Convoco os presidentes das Confederações Nacionais da Indústria, Comércio, Serviços e Agropecuária para entrarem em campo

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Ninguém  suporta mais tamanha devassidão exposta num mar de incompetências com a bandidagem das lideranças públicas do país misturados com parte de empresários que mandaram a ética passear.

Muito bem, vivemos uma gravíssima crise, queda no PIB, inflação, desemprego, competitividade em queda, inadimplência crescente e pedidos de recuperação judicial transbordantes. Passar o país a limpo faz parte do purgar da história? Sim, claro. Porém, a esperança e a realidade administrada não pode ser apenas assistida ou esperada precisa ser protagonizada. Então, pergunto: Onde estão os presidentes das Confederações Empresariais Brasileiras, que deveriam se unir, se reunir e apresentar um documento, um  projeto e um posicionamento para o país, colocando o Brasil muito acima de egos e de facções político partidários?

Convoco os senhores: João Martins da Silva Junior, da Confederação Nacional da Agropecuária,  Sr. Antônio Oliveira Santos da Confederação Nacional do Comércio, Sr. Luigi Nese da Confederação Nacional dos Serviços e Sr. Robson Braga de Andrade da Confederação Nacional da Indústria para entrarem em campo e jogarem o jogo da seleção nacional das propostas empresariais.

Esses quatro senhores e estas quatro mega confederações dominam todo o PIB não governamental do país. Portanto, neste momento crítico tem sim o dever de estarem discutindo uma agenda comum e comunicando ao país e a toda classe produtora um norte, um rumo, um horizonte, e com isso ajudar a governar, seja qual governo for, venha de qualquer partido vier, pois não nos interessam partidos políticos, apenas competências. Projeto e vigilância, segredo sagrado.

Cabe a nós jornalistas também realizarmos convocações de pessoas que ocupam cargos formais, fundamentais  e que não estão sendo devidamente chamados para suas missões. Conversando no último congresso da ANEFAC, em Canela com o empresário José Galló, líder nacional do varejo e Presidente das Lojas Renner, concluímos ser necessário sim chamar as legítimas lideranças da sociedade civil organizada para assumir o protagonismo da história. Ninguém suporta mais a desesperança de esperar por salvadores da pátria, da classe política. Aliás, isso além de injusto, é absolutamente desumano.

Líderes das confederações, uma boa hora para fazer a hora… Assumam e não sumam.