Venda de terras para estrangeiros

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O novo ministro Blairo Maggi tem defendido a autorização de venda de terras para estrangeiros.

Na minha forma de ver, dentro da globalização sistêmica em que vivemos hoje, cadeias produtivas extra fronteiras, não há mais sentido algum em proibir a aquisição de terras para o agronegócio no país para estrangeiros.

O Brasil tem leis, e são as mais severas do mundo com relação ao Código Florestal, uso e utilização das terras, produtividade, além de legislação trabalhista e regimes de governança incluindo a contabilidade e tributação. Bem como mídia livre e órgãos de vigilância, ONGs e entidades representativas do setor que terminam por se auto controlarem na competência e ética das suas gestões.

O Brasil tem cerca de 100 milhões de hectares de pastagens degradadas para serem incorporadas com agricultura, e idealmente com o Sistema de Integração Lavoura, Pecuária e Floresta, sem cortar uma árvore sequer.

Mas para que tudo isso funcione e vigore da melhor maneira, são necessários investimentos, gestão, tecnologia e conhecimento. O que o capital estrangeiro, regulado pelas leis brasileiras pode e deve em muito contribuir com o objetivo de dobrarmos a atual produção brasileira de grãos, e caminharmos para 400 milhões de toneladas nos próximos 10 anos.

O ministro Blairo está certo. Terras degradadas para investimentos internacionais sob lei e regras do Brasil, por que não?