15º CBA da Abag

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Nesta semana tivemos em São Paulo o que pode ser considerado um dos maiores congressos de agronegócio do mundo… O Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizado pela Associação Brasileira de Agronegócio – Abag.

E, este Congresso foi realmente diferente. Para quem esperava uma pauta dos velhos e tradicionais temas tratados pelo setor, ou seja, o agronegócio falando de si mesmo, teve uma ótima surpresa.

 Neste 15º Congresso do Agronegócio, vimos os relevantes e disruptivos assuntos como liderança, protagonismo e ética, serem convocados.

 Sobre ética, a presença do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ayres Brito, foi um marco histórico. Com propriedade, ele revelou a pureza dos textos constitucionais, que configuram a ética, a moral e uma efetiva esperança para todo cenário do entorno do país, na superação de uma crise, e acima de tudo, de valores.

 José Roberto Mendonça de Barros no painel de Liderança foi de um brilhantismo puro. Teceu uma visão de profundidade no trabalho que temos pela frente, nas dificuldades de mergulharmos em cada detalhe de todas as transformações, incluindo não apenas dizer o que precisa ser feito, mas o como deve ser feito.

 Eduardo Leduc, Presidente do Conselho da Andef, trouxe uma importante contribuição. Uma autocrítica, sobre o que significa liderar o Agronegócio no mundo, algo muito acima de volume, um desafio que significa agregação de valor e percepção dos corações e mentes dos consumidores finais.

 E, ao seu jeito, sempre altamente sócio crítico, Arnaldo Jabor fez uma análise da falência da esquerda brasileira, e terminou, por incrível que pareça, com uma expectativa esperançosa no comando do Presidente Temer, uma raposa velha, segundo Jabor, mas com vontade de inscrever seu nome na história do Brasil.

 E, o Presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, ao final do Congresso resumiu a necessidade desse novo protagonismo, da liderança, da ética, da sustentabilidade, com responsabilidade social e em uma dimensão maior, além do Agronegócio em si, que o macro segmento precisa ter.

 Quer dizer, não basta mais falar de si mesmo, e sim atuar sobre todo o contexto do Brasil. Afinal, o Agronegócio no Brasil é maior do que ele mesmo, significa todo o país.

 Esse Congresso da Abag, ainda recebeu Fernando Penteado Cardoso, com 102 anos de idade, trazendo sua presença e ações, como se um menino fosse falando de planos, de ciência, pesquisa e futuro.

Sem dúvida, este 15º Congresso Brasileiro do Agronegócio foi um marco de mudanças no diálogo dentro do setor, e do setor com toda a sociedade brasileira.

José Luiz Tejon

Sócio Diretor da Biomarketing

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