A base do Brasil nos últimos anos

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Abílio Diniz, presidente do Conselho da BRF, das marcas Sadia e Perdigão, um líder do Agronegócio, sendo o  agronegócio tudo o que acontece entre o campo, a ciência e o consumidor final de produtos originados nas lavouras.

Abílio Diniz além disso é acionista do Carrefour, uma rede de supermercados internacional, que tem também como acionistas a família Moulin, das Galerias Lafayette na França, e Bernard Arnault, proprietário da Louis Vuitton. Estas marcas que, se olharmos para o agronegócio como um todo, o antes, dentro e não apenas o pós porteira das fazendas, onde atua com BRF e Carrefour, da mesma forma veremos que são do Agronegócio, pois fornecem produtos originados a partir do couro, e este vem da pecuária.

E aí está o maior risco hoje dos produtores rurais do país, uma desvalorização do dólar. Os custos foram fixados ao dólar do primeiro semestre deste ano e, se na colheita, a safra for vendida ao dólar desvalorizado, vamos ver uma quebradeira no único setor que tem segurado a economia e todo o interior do país.

Abílio Diniz ainda acrescenta que devemos sim, taxar todo dinheiro especulativo. Colocar imposto sobre operações financeiras, o IOF… Quando você taxa, o investidor entende isso, afirma Abílio.

Por que então, as colocações de Abílio Diniz são de elevada importância para o agronegócio? Porque o dólar e o câmbio têm importância gigantesca na equação da sustentabilidade do agro nacional. São câmbio, São Pedro e São Dragão Chinês, ao lado dos guerreiros produtores e produtoras brasileiros, têm sido a base do país nos últimos anos…

Abílio Diniz está certo, não podemos deixar o Real valorizar demais. Quando isso aconteceu foi ruim para todos.

José Luiz Tejon

Sócio Diretor da Biomarketing