2016 podemos chamar de ano da superação do agronegócio, caindo o PIB do país em mais de 3%, tivemos impeachment, insegurança, incerteza, lava jato lavando tudo… e por outro lado, seca em boa parte das lavouras, custos elevados em transportes, logística, luta contra pragas; ou seja contra tudo isso, o agronegócio superou e venceu em 2016.
Neste ano, o PIB do agronegócio deverá ser maior do que no ano anterior, entre 2% e 3 %, considera a CNA, e a participação desse mega segmento cresce de 21,5% do total do PIB do Brasil em 2015, para 23% de toda a nossa economia.
Nas exportações o agro significa 40% de tudo o que o brasil exporta, e seguiria sendo o responsável pelo superávit do país.
Melhorou o açúcar, o café, a carne de frango, o milho, a soja, o feijão, o ovo, e até a nossa banana.
Poderia ser ainda mais, se não fossem os problemas climáticos que diminuíram a safra de grãos, do café no ES, do arroz gaúcho, e dos produtores de aves e suínos, que enfrentaram custos nunca vistos com a alimentação dos animais.
O setor da indústria da alimentação e bebidas, o maior segmento industrial do país vai terminar o ano num empate técnico com o ano anterior. O valor bruto da produção agropecuária fica em torno de 524 bilhões de reais.
Em 2016 chegou o novo Ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento, o Blairo Maggi, que ajudou a repor níveis de confiança na liderança do setor.
Mas dentre todas, uma das melhores notícias do agro nacional vem do Sistema de Cooperativas Brasileiras. Apresentaram crescimentos substanciais de até dois dígitos incluindo as cooperativas de crédito lastreadas nas áreas de Agronegócio.
Podemos chamar 2016 de um ano de Agrosuperação, dele vem uma das pouquíssimas notícias positivas para a economia. Em um ano que marca uma brutal transformação nacional, nada será como antes amanhã…
José Luiz Tejon
Sócio Diretor da Biomarketing
