No Paraná, 137 cidade estão em situação de emergência. A Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento estima que a estiagem comprometeu 11,5% da safra de verão, prevista em 22,13 milhões de toneladas, o que significa um prejuízo financeiro de R$ 1,52 bilhão.
Em Santa Catarina, somados os recursos federais e estaduais, o socorro chega a R$ 28,6 milhões. Entre as medidas anunciadas na última segunda-feira (16) pelo governador Raimundo Colombo e pelos ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, estão a construção de 333 poços artesianos em municípios atingidos pela seca e a liberação de recursos do seguro agrícola mediante laudos técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).
O governador Beto Richa também prometeu aplicar R$ 21,5 milhões na instalação de 300 sistemas comunitários de fornecimento de água em várias regiões paranaenses. Outros R$ 10 milhões serão investidos junto com o Ministério da Integração Nacional na implantação de cisternas em comunidades rurais historicamente afetadas pela falta de água, iniciativa que, segundo a assessoria do governo, irá atender especialmente os produtores de frangos, suínos, leite e hortaliças.
O governo paranaense também vai destinar R$ 6 milhões para ajudar quem precisa comprar insumos agrícolas (fertilizante, máquinas, defensivo agrícolas) e acelerar as vistorias em plantações a fim de que os produtores possam solicitar o ressarcimento das perdas pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e o pagamento do Seguro da Agricultura Familiar (Seaf).