Tempo seco colabora com a colheita do café
O tempo seco e o sol que vem predominando há 10 dias em São Paulo e também no sul de Minas Gerais e no Triângulo Mineiro tem colaborado com uma das principais atividades agrícolas desta época do ano: a colheita do café. Minas Gerais e São Paulo são os maiores produtores do grão no país e o sul mineiro concentra a maior produção do café arábica no Brasil.
A colheita do café começa tradicionalmente no início de maio e se estende até o começo de agosto. Mas se o tempo não ajudar, os atrasos e prejuízos vão se acumulando.
Umidade alta atrasa a colheita
Dias úmidos ou com excesso de nuvens que escondem o sol, mesmo sem chuva, são ruins para os procedimentos de colheita. Uma das práticas comuns no Brasil é a secagem em terreiros, ao ar livre, quando o os grãos ficam expostos por muitas horas seguidas ao sol. Nesta situação, não pode chover de jeito nenhum. A secagem ao sol, ao ar livre, gera uma economia para o produtor, evitando ou diminuindo o tempo de uso das secadoras. A chuva acima do normal durante o mês de junho atrapalhou a colheita do café e também das laranjas e o corte da cana, em São Paulo.
Mudanças no tempo no fim da semana
Os cafeicultores devem ficar atentos às previsões meteorológicas para os próximos dias. Uma grande frente fria deve avançar sobre o Sul do Brasil a partir quinta-feira e no próximo fim de semana chegará a São Paulo. Este sistema não é será forte e nem persistente como a frente fria do feriado de Corpus Christi, mesmo assim vai causar um grande aumento da umidade e um pouco de chuva. Em São Paulo, as mudanças no tempo começam a ocorrer na tarde do sábado, com previsão de chuvas para o centro-oeste, sul e leste do Estado. A chuva nos cafezais da Mogiana e do Sul de Minas só deve ocorrer durante o domingo. No Triângulo, a nebulosidade aumenta, mas não deve chover.
