A quinta-feira (12) tem previsão de céu aberto e não há possibilidade de chuva em quase todo território brasileiro, devido a uma massa de ar polar que continua sobre o país. Apenas o extremo norte do país há possibilidade de pancadas de chuva.
Além do tempo firme em grande parte do país, as temperaturas se mantêm baixas. Houve registros de formações de geadas em algumas localidades da Região Sul, como também no sul de São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul nessas últimas duas madrugadas. Porém, não foram registrados nenhum dano as culturas.
Nesta sexta-feira (13), o sistema perde forças e com isso, as temperaturas se elevam gradativamente. Até domingo o tempo continua firme e sem previsão de chuva para todo o país, com exceção apenas para o extremo norte do Brasil. Entre o domingo (15) e a segunda-feira (16) uma frente fria avança sobre o Rio Grande do Sul e com isso, há previsão de a semana que vem seja marcada por chuva regular e até mesmo com riscos para temporais no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O novo sistema irá avançar ao longo da semana sobre o Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, em que pode registrar algumas pancadas de chuva no final da semana.
Influencia do tempo nas lavouras
Esse tempo seco tem possibilitado o rápido avanço da colheita do milho safrinha, algodão e demais culturas de 2ª safra, bem como café, cana-de-açúcar e citros. Como os solos apresentam índices satisfatórios de umidade em, praticamente, todas as regiões produtoras de trigo, as condições se mantêm favoráveis ao desenvolvimento das plantas, não apresentando nenhuma anomalia que possa prejudicar a produtividade.
Vale salientar que quanto mais avança a colheita do milho safrinha, mais se observa que a estiagem ocorrida entre os meses de abril e maio no Paraná, São Paulo e partes do Mato Grosso do Sul, causaram realmente um grande impacto à produtividade, pois as médias até o momento, estão bem abaixo dos valores registrados em 2017. Já o algodão, apresenta valores muito bons e até mesmo em algumas propriedades, valores superiores ao da safra passada.
No caso da cana-de-açúcar, as médias de produtividade também estão aquém do ideal e a tendência é que se mantenha assim, até o final da safra, gerando uma produção menor do que a safra 2017/18. Com o café, a situação é um pouco diferente, devido a bianualidade positiva desse ano, a produção deverá ficar superior à da safra passada. Mas ainda assim, ela ficaria menor do que poderia ser o potencial de produção, já que o tempo seco e quente de outubro/17 causou perdas no florescimento, resultado que está sendo colhido agora.
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