Produtores se preparam para iniciar o vazio sanitário

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Com o fim da colheita de algodão, começa a fase de eliminar os restos de lavoura das áreas cultivadas, para evitar a disseminação de pragas das próximas safras. É o momento do vazio sanitário do algodão que estabelece o período de 20 de setembro a 20 de novembro para que os produtores do oeste da Bahia eliminem plantas vivas do algodoeiro (soqueira e tigueras) do campo. A orientação é da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), com base na portaria Nº 213, de 25/08/2015, da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), ART. 2º que determina o período de 60 dias para este fim.

 

Todo o algodão precisa estar colhido e os restos devem ser eliminados para garantir a sustentabilidade e reduzir os custos com aplicação de defensivos. De acordo com o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato, o combate ao bicudo e às demais pragas é um trabalho coletivo, um dever de todos agricultores. Ainda segundo ele, os associados estão conscientes e têm cumprido o prazo do vazio sanitário de forma muito satisfatória, uma prova disso é que cada vez mais a produção está sendo sustentável com menores custos para o produtor.

O vazio sanitário foi adotado para a prevenção e combate às pragas nas lavouras de algodão, principalmente o Bicudo (Anthonomus grandis). Diante do não cumprimento das exigências sanitárias o produtor poderá ser multado pelo órgão fiscalizador. Todo proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título da propriedade que cultiva algodão, deverá cadastrar suas propriedades ou áreas na Adab até 20 de novembro de cada ano, assim estabelece o Art. 1º da portaria citada.