O tempo seco, o sol forte e as altas temperaturas da última semana de janeiro e os primeiros dias de fevereiro aceleraram a maturação fisiológica e colheita do milho, que já foi realizada em aproximadamente 30% da área implantada em todo o Rio Grande do Sul.
De acordo com o último Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado na quinta-feira passada assim é possível a colheita de grãos com uma umidade adequada que proporciona melhor debulha das espigas e maior rendimento da colheita. Por outro lado, as mesmas condições de temperatura aceleram a evapotranspiração, que de forma isolada, faz manifestar sintomas de estresse hídrico, amenizado pelas chuvas do decorrer da semana.
A colheita avança rapidamente nesse período, em paralelo ao segundo plantio da safra 2018-2019. No norte do Estado, a cultura alcança até 80% de milho colhido; na Campanha, 80% da cultura encontra-se em estado vegetativo. A produtividade das lavouras continua boa, com exceção daquelas cultivadas em áreas que estavam prontas para a colheita e foram afetadas pela enchente na Fronteira Oeste, região em que haverá perda da qualidade no milho, apresentando grãos ardidos, mofados e germinados na espiga.
Muitas lavouras no Estado estão superando a expectativa de produtividade média de 6,8 mil kg/ha no Estado, com relatos de que na Fronteira Noroeste e Missões há lavouras de milho sequeiro produzindo até 9 mil kg/ha. E lavouras irrigadas com produtividade acima de 12 mil kg/ha, o que caracteriza uma grande safra.
Fonte: Emater