A produtividade e a qualidade de um cultivo dependem das variáveis que fazem parte dos pilares físico, químico e biológico. Dentro do pilar biológico, a questão do microbioma, conjunto de microrganismos que hospedam e interagem em determinado sistema, promovendo serviços ecossistêmicos como a nutrição, a reestruturação física no solo e a supressão de doenças, tornou-se destaque na atividade agrícola. Com os avanços das tecnologias, a agricultura passou a ser vista como um sistema aberto para as inovações. O setor biológico, por exemplo, vem mostrando todo seu potencial, tornando a agricultura mais eficiente e sustentável, afirma Dr. Fernando Andreote, professor da ESALQ/USP.
Hoje, a atividade contempla ferramentas e métodos que evoluíram, dando a chance de visualizar e entender melhor como os componentes biológicos reagem a processos e a manejos. Segundo Andreote, há 20 anos, os produtores rurais tinham acesso a poucos indicadores de qualidade de solo. Mas, atualmente, contam com análises poderosas, baseadas em sequenciamento de DNA, para reconstruir um sistema biológico de uma área para cultivo. A partir disso, começamos a entender que conceitos teóricos e a organização de grupos biológicos fazem todo sentido na prática, surgindo assim, a ideia de gerar ferramentas que sejam parte do manejo ou direcionadas à tecnologia, explica Andreote.
Nesta última onda tecnológica da agricultura, muito tem se falado sobre o microbioma. Se os microrganismos do solo, de fato, oferecem à planta uma diversidade de serviços, como nutrição, promoção do crescimento e proteção contra doenças, podemos concluir que uma boa parte da solução está neles. Basta encontrarmos a melhor estratégia para manipulá-los e então termos a resposta na planta, analisa Dr. Rodrigo Mendes, Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa.
De acordo com Mendes, o cenário atual é marcado por um avanço muito rápido do entendimento e da exploração do microbioma, o qual manejado juntamente com a física e a química do solo, e combinado com materiais de alto rendimento, resulta no aumento da produtividade e na sustentabilidade dos sistemas produtivos. No caso de solos supressivos, o especialista ainda explica que a planta é responsável por ampliar a abundância e ativar microrganismos específicos na rizosfera das plantas para protegê-las das infecções de fungos de solo.
O Dr. Solismar Venzke Filho, especialista em Microbiologia do Solo, afirma que ativar os microrganismos permite o restabelecimento do equilíbrio biológico e a ampliação do teto produtivo a partir da diminuição do estresse nas plantas. Quando possuímos uma base biológica ativa no solo, temos, consequentemente, todos os fatores operando momentaneamente, de uma maneira sincronizada. Esta sincronia, no fim, irá resultar em um solo e uma planta saudável e bem mais equilibrada, finaliza Filho.
Desafio Microbioma Brasil
Fernando Andreote, Rodrigo Mendes e Solismar Filho irão compor a renomada banca de pesquisadores do Desafio Microbioma Brasil um programa, inspirado no Plant Microbiome Symposium, que visa, através de trabalhos de pesquisas de campo, obter os melhores resultados com o uso do Adubo Biológico produzido com Microgeo®. O desafio busca a comprovação das inovações práticas de manejo que demonstrem os benefícios da Adubação Biológica para suprir as necessidades de produção, a sustentabilidade no manejo e a qualidade de vida no planeta, destaca Paulo D´Andréa, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Microgeo.
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