O Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com o Serpro, iniciou o desenvolvimento do projeto piloto do Plataforma Floresta+, solução tecnológica que viabilizará um programa nacional de pagamento por serviços ambientais. A ideia é que o próprio produtor rural se torne responsável pela conservação da floresta, com ganhos ou não financeiros.
O lançamento está previsto para o ano que vem e deve beneficiar mais de 50 mil pessoas, entre rurícolas, cooperativas, povos indígenas e membros de comunidades tradicionais.
De acordo com o secretário de Florestas e Desenvolvimento Sustentável do MMA, Joaquim Pereira Leite, o programa reforça uma mudança de paradigma pelo Governo Federal de valorizar iniciativas que tragam benefícios para o meio ambiente e à população.
O projeto envolve também a ONU e o Itamaraty e já conta com um investimento inicial de R$ 500 milhões que serão destinados a atividades que melhorem, conservem e recuperem a natureza.
A primeira iniciativa do projeto é permitir a definição de quem serão os beneficiários do programa.
Segundo a equipe de desenvolvimento do Floresta+, a intenção é lançar um edital de seleção com previsão para um chamamento público, cadastramento eletrônico dos interessados e seleção dos beneficiários.
O superintendente de Relacionamento com Clientes Finalísticos do Serpro, Brenno Sampaio, destacou a importância do programa e do incentivo à preservação florestal.
As ações que podem ser consideradas serviços ambientais são vigilância, combate a incêndios, pesquisa e plantio de árvores, entre outras. As ações começam pela Amazônia e também devem atingir outros biomas brasileiros até o final do programa, em 2026.
Fonte: MundoGeo