Aos poucos o sol volta a aparecer na Bahia e a chuva perde força no estado, mas a atenção, até o último dia de 2021 é sobre parte do Sudeste. Áreas produtoras do Rio de Janeiro e Minas Gerais devem registrar volumes expressivos de chuva, com alto risco de temporais com trovoadas, ventania e granizo.
Há previsão de chuva forte no dia 31/12 em Belo Horizonte. A chuva continua volumosa e expressiva sobre Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso. Toda essa chuva pode paralisar os trabalhos no campo e problemas associados a erosão, invernada e doenças. Entre o norte de São Paulo e sudeste de Goiás, a umidade do solo aumenta.
O calorão e o tempo seco continuam sobre a Região Sul, principalmente o noroeste e extremo oeste do Paraná. Destaque para a região paranaense de Guarapuava com tendência de chuva e consequentemente aumento da umidade do solo.
Do dia 05 a 11 de janeiro, a passagem de uma frente fria e a formação de uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), na altura do estado de São Paulo vai favorecer a ocorrência de chuva nas áreas de cana, laranja e café. Chove também nas áreas produtoras do sul de Minas Gerais e a chuva avança na direção do triângulo mineiro, Mato Grosso do Sul, Goiás. A chuva continua no Mato Grosso, Pará e parte do Matopiba. Para o Sul, neste período não há previsão de grandes acumulados de chuva.
Até o dia 14 de janeiro, não há grandes mudanças no tempo para o Brasil.
Chuva em 24 horas em municípios agrícola – Dados do Cemaden
Santa Terezinha-MT: 80mm em 24 horas e 350mm em cinco dias – A climatologia de dezembro é de 270mm
Bauru-SP: 55mm
Montes Claros-MG: 55mm
Porto Nacional-TO: 50mm
Tendência do clima
Na semana entre 15 e 21 de janeiro: momento em que há previsão de chuva abaixo da média no Matopiba, Goiás, Pará e parte de Mato Grosso, permitindo mais horas de atividades de campo. Ou seja, melhora para a colheita em Mato Grosso, principalmente na região da BR 163 entre Sorriso e Sinop.
Posteriormente, entre 22 e 28 de janeiro, boa parte de Mato Grosso e de Rondônia terão chuva abaixo da média. Tendência de aceleração da colheita.
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