Em meio aos temores de recessão global, o Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) caiu pelo segundo mês consecutivo em julho, em 2,43% ante junho, passando de 428,02 pontos para 417,62 pontos, informou o Banco Central. Apesar disso, o índice ainda registra alta de 5,20% no acumulado de 2022 até julho. Em 12 meses, o aumento é de 22,58%. No ano passado, o IC-Br avançou 50,72%.
O IC-Br é construído com base nos preços das commodities agrícolas, metálicas e energéticas convertidas em reais. Para efeito de comparação, o Banco Central também divulga em seu documento o indicador internacional de commodities, o CRB, que recuou 0,39% em julho, mas tem elevação de 8,07% em 12 meses.
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Entre os três subgrupos que compõem o indicador de matérias-primas do Banco Central, o de commodities agropecuárias (carne de boi, carne de porco, algodão, oléio de soja, trigo, açúcar, milho, arroz, café, suco de laranja e cacau) mostrou queda de 2,83% em julho e de 3,88% no acumulado ano. A queda do IC-Br na margem em julho teve contribuição também do componente metal (-8,16%). Já o segmento de Energia avançou 1,52% no mês.
