O último levantamento do Instituto Rio Grandense de Arroz (IRGA) mostra que os produtores gaúchos já semearam 90,54% da safra de arroz 2022/2023. Foram semeados até agora 780.863 hectares dos 862.498 ha previstos.
Os números são apurados pela Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) do instituto a partir de informações levantadas pelas equipes dos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates) da autarquia junto aos produtores orizícolas do RS.
Fonte: IRGA
Os trabalhos estão praticamente encerrados na Zona Sul, onde já foi semeada 99,10% da área prevista (138.287 ha dos 139.543 ha estimados).
Com 96,51% está a Fronteira Oeste (250.277 ha de 259.321 ha). A Campanha registra 94,61% (121.486 ha de 128.402 ha).
A Planície Costeira Interna tem 89,46% da área semeada (110.775 ha de 123.830 ha estimados). Já a Planície Costeira Externa está com 82,39% (78.846 ha de 95.699 ha) e a área da Depressão Central apresenta 70,17% da área prevista (81.192 ha de 115.703 ha).
Tendência do Clima
No Sul, volta a chover neste início de semana, mas sem grandes grandes volumes. No entanto, a chuva pode atrapalhar momentaneamente as atividades de campo entre hoje (21/11) e terça (22/11), com risco de temporais isolados.
Entre os dias 23 e 26 a chuva aumenta no Sudeste. Atenção especial para o Rio De Janeiro, Minas Gerais, norte paulista, sul e zona da mata mineira, Espírito Santo e norte de Goiás, com volumes em torno de 70mm, podendo chegar aos 100 mm, pontualmente até a próxima sexta-feira (25/11).
Sobre o Cerrado, Triângulo Mineiro, sul de Goiás e Mato Grosso, as chuvas serão irregulares, com volumes que podem variar de 15 a 30 mm nos próximos cinco dias.
Em Mato Grosso, áreas do oeste do Estado devem ser mais beneficiadas com volumes que podem chegar até 50mm nesta semana, mas de uma forma geral, a chuva será mal distribuída.
Até o final de semana as chuvas devem ganhar força sobre as áreas produtoras do Matopiba e a Bahia deve receber os maiores volumes, onde pode chover mais 100 mm até a próxima semana. Algumas áreas entre Espírito Santo, Minas Gerais, norte de Goiás e interior do Matopiba podem ter problemas por causa do excesso de umidade ao longo dessas duas próximas semanas.
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Foto: arquivo istock
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