Censo de confinamento mostra situação estável na pecuária

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Um volume de 7,029 milhões de bovinos confinados. Esse foi o montante registrado pelo Censo de Confinamento da dsm-firmenich 2023, estruturado pelo Serviço de Inteligência de Mercado da dsm-firmenich e que mostra estabilidade em comparação com o ano passado. O rebanho de animais confinados esse ano mostra uma alta significativa de 46% frente ao primeiro levantamento, em 2015, que registrou 4,75 milhões de bovinos produzidos no sistema intensivo de produção.

Um panorama do ano de 2023 até o momento, revela que o mundo absorveu algumas intercorrências por causa da inflação, os conflitos entre Rússia e Ucrânia e os impactos do clima. O uso da tecnologia se mostrou até aqui uma alternativa para enfrentar os desafios impostos na pecuária de corte.

“O confinamento é uma ferramenta estratégica e uma tendência que contribui para melhorar a produtividade do rebanho. Os pecuaristas brasileiros estão percebendo isso e se movimentando para adotar as altas tecnologias que temos disponíveis no mercado, ao mesmo tempo em que adequam as suas fazendas para receber essas soluções”, avalia Hugo Cunha, gerente técnico Latam de Confinamento da dsm-firmenich.

Do ponto de vista estadual, o Mato Grosso lidera o número de confinamentos, seguido por São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Pecuária no Brasil em números

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a produção de carnes no Brasil bateu recorde nos primeiros nove meses de 2023 (de janeiro a setembro), com total de 6,39 milhões de toneladas produzidas, um aumento de 8,37% em comparação com o mesmo período de 2022 e 4,5% a mais em relação ao recorde anterior, registrado em 2019. O aumento no volume de animais prontos para o abate, totalizando 24,4 milhões de cabeças, é uma evidência da virada do ciclo de produção em 2023.

Foto: Getty Images

Pecuária brasileira é líder na exportação

O Brasil segue sendo o principal exportador mundial. Somente no acumulado de 2023, já exportou mais de 1,6 milhão de toneladas de carne bovina in natura. “Apesar de ser 5% menos do que no mesmo período de 2022, o país continua demonstrando uma presença significativa no mercado internacional de carnes, muito por conta de sua aceitação e reconhecimento, bem como pelo fato de os produtos terem qualidade, segurança alimentar e serem competitivos”, explica Fabiana Fontana, especialista de mercado da área de Ruminantes da dsm-firmenich.

Tendência do Clima

A partir da sexta-feira (01/12) as chuvas tendem a ganhar força sobre grande parte do Centro-Oeste e áreas mais ao norte de Minas Gerais e no Espírito Santo. Nestas áreas as chuvas tendem a ocorrer de forma irregular, mas os volumes podem variar de 30 a 50mm em diversas localidades, favorecendo o aumento da umidade do solo para o plantio e desenvolvimento da soja.

Ainda no dia 01/12 as chuvas também ocorrem entre a Bahia, Tocantins, sul do Piauí e sul do Maranhão. Nestas áreas as chuvas tendem a ocorrer de forma irregular, mas os volumes tendem a variar de 30 a 50mm em diversas localidades, favorecendo o aumento da umidade do solo.

As chuvas tendem a aumentar na primeira semana de dezembro também sobre as áreas produtoras de Rondônia e sul do Pará, onde tende a chover de 30 a 50mm.

Na segunda semana de dezembro as chuvas voltam a reduzir sobre a metade norte do País. Sobre o Matopiba o tempo seco deve se intensificar, enquanto nas demais áreas da região Norte os episódios tendem a acontecer, mas de forma isolada e com baixos acumulados. No Centro-Oeste os episódios de chuva tendem a acontecer, mas de forma isolada e com baixos acumulados.

Temperatura

O tempo continua abafado sobre a maior parte das regiões, mas com o aumento das instabilidades sobre o interior do Brasil, não são esperados extremos de temperatura máxima como vinha ocorrendo na primeira quinzena do mês. Ao longo desta semana as temperaturas mais elevadas são esperadas sobre o Centro-Oeste, onde a máximas devem ficar acima dos 35°C em muitas localidades.

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