Nada melhor para colheitas do que dias ensolarados e com baixa umidade do ar. Os agricultores do Paraná, de São Paulo, Mato Grosso do Sul e do Sul de Minas Gerais devem aproveitar esta situação meteorológica para acelerar as colheitas.
O tempo seco e o sol forte devem predominar por um período de 7 a 10 dias. Uma frente fria traz alguma chuva depois do dia 16 de julho, mas outra frente fria, forte, poderá provocar chuva generalizada entre os dias 18 e 20 de julho.
A chuva atípica de junho no Paraná e também em parte do Sudeste causou problemas para a agricultura. Com a enchente dos rios, plantações ficaram debaixo d´água. A chuvarada pegou em cheio a colheita do feijão no Paraná, um dos maiores produtores do grão do país. A colheita do café, corte e secagem da cana-de-açúcar no norte paranaense também foram prejudicados durante todo o mês. O café não secava nos terreiros, de tanta chuva.
No Estado de São Paulo, a chuva não foi frequente e nem tão volumosa como no Paraná, mas também causou problemas. Mesmo sem muita chuva, o ar mais úmido do que o normal para esta época do ano prejudicou a secagem do café nos terraços. No oeste, chuva frequente causou paralisação de trabalhos por vários dias. A corte da cana e a colheita de laranjas também ficaram prejudicadas.
A colheita do café no Sul de Minas também foi afetada pelo excesso de umidade em junho e houve até queda da granizo, fenômeno pouco comum na época do frio.
