Ida ao futuro

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O cooperativismo, para o qual sempre chamo a atenção do país, significa a fórmula para  grande maioria dos produtores rurais poderem ir ao futuro.

O ex Ministro Roberto Rodrigues,  líder cooperativista, ex presidente da Aliança Cooperativista Internacional, registrou que as cooperativas de crédito cresceram 20 % desde o ano 2010, versus os bancos médios com 11% e os grandes bancos 16%.  Os dados dessas cooperativas de crédito são excelentes. Os juros do crédito pessoal são de 2,1% ao mês, enquanto os bancos custam 6,1%.

 Se o Sicredi, Sicoob, Unicred e Confesol fossem um banco seriam o 6º maior banco do país, atrás apenas do Banco do Brasil, Itaú, Unibanco, Caixa Econômica, Bradesco e Santander.

São cooperativas e não visam lucro, por isso apresentam um posicionamento único no mercado. E, ao seguirem os valores e a doutrina do cooperativismo, assumem de fato um lugar único no mercado, com uma preocupação real pela comunidade.

Mencionando o Guru Michael Porter, que dizia: uma empresa não pode querer ser apenas a melhor, isso daria soma zero. Você precisa ser único, procure se especializar em algo que só você sabe fazer.

Essa lembrança do ex ministro Roberto Rodrigues enfatiza o diferencial competitivo que o cooperativismo pode oferecer ao futuro do país e ao agronegócio, onde o acesso ao crédito e distribuição a baixo custo do tão necessário seguro rural, podem ampliar imensamente o equilíbrio do sistema e a segurança dos produtores rurais brasileiros, diminuir riscos e mitigar a incerteza.

As cooperativas precisam se unir e se reunir, e criar acordos entre elas para melhorar as cadeias produtivas entre si, afinal, soja e milho caro destrói aves e suínos, e sem as carnes enfraquecemos o agro nacional.

Soja e milho baratos desestimulam os produtores de grãos, por isso a necessidade de criar contratos nas cadeias produtivas brasileiras para sermos mais competitivos globalmente e sermos os únicos na alimentação globalizada.

Por José Luiz Tejon