Tempo firme colabora com trabalhos no campo no Sul

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Áreas de instabilidade continuam bastante ativas em grande parte da região Centro-Oeste, Minas Gerais, do Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia, Rondônia e Pará. Em São Paulo e no Paraná são observadas algumas nuvens, mas não há registros de chuvas. Já no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, assim como na Argentina, o tempo segue aberto e sem chuva.

 

Tendência

As chuvas que vêm ocorrendo ininterruptamente desde a noite de quarta-feira em Mato Grosso geram muita apreensão aos produtores, uma vez que impossibilitam a realização da colheita e consequentemente podendo acarretar prejuízos. O grande problema é que muita soja já está dessecada e apta a ser colhida. Com isso, a tendência é que possamos, no começo da semana que vem, ouvir relatos de que uma ou outra área venha a ter algum problema. Porém, não serão quebras significativas que possam abalar a produção final do estado, pelo contrário, as chuvas ininterruptas que devem ocorrer nos próximos três dias poderão apenas acarretar em um aumento de grãos ardidos e com avarias. No entanto, o período de tempo extremamente fechado e chuvoso deverá terminar entre a segunda e terça-feira, voltando a uma condição de chuvas diárias, mas na forma de pancadas.

 

No Sul, apesar da semana estar terminando com tempo aberto em sem chuva, a previsão é que elas retornem em meados da semana que vem. Mesmo com esse tempo mais seco, não há nenhum indicativo de que venham a ocorrer perdas, pelo contrário, o tempo mais firme está possibilitando que os produtores vão a campo e realizem todos os trabalhos pertinentes para o período, cujos estavam paralisados por conta das chuvas intermitentes, principalmente no Paraná e sul do Mato Grosso do Sul. Além disso, com o retorno das chuvas, a tendência é de que as condições melhorem substancialmente ao desenvolvimento das lavouras. Assim, ainda continua a perspectiva de que a safra seja excepcional em todas as culturas neste ano.

 

Argentina

Na Argentina, ainda é muito cedo para prever uma quebra de safra gigantesca, pois muitas lavouras estão em fase inicial de desenvolvimento, sendo que apenas 5% das áreas produtoras de soja apresentam níveis muito baixos de umidade, 30% estão em condições razoáveis e o restante está entre bom e excelente. Ou seja, com o retorno da chuva na próxima semana sobre todas as regiões produtoras, a tendência é de uma estabilidade no desenvolvimento das lavouras e até mesmo uma recuperação daquelas que hoje se encontram sob estresse hídrico, mas que ainda estão em fase inicial de desenvolvimento vegetativo.

 

 

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Análise de volume de chuva para a área produtora