Confira como o clima vai influenciar o plantio neste ano

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O início do período úmido é uma época muito importante para os produtores, porém neste ano, mesmo com o El Niño desconfigurado, pode ocorrer atraso na chuva em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul. 

     

O fenômeno, que consiste no aquecimento das águas do Oceano Pacífico, na altura do Equador, influencia as condições de chuva e temperatura em várias áreas do Brasil. Neste ano, tivemos um El Niño fraco, que favoreceu o registro de temperaturas acima do normal em muitas cidades no verão. O fenômeno já se desconfigurou, mas suas características devem ser preservadas e como consequência, há expectativa de atraso no período úmido em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o que pode impactar na janela de cultivo da safra verão.

 

Normalmente, com o fim do inverno e começo da Primavera, as chuvas retornam à região, favorecendo o plantio logo após o vazio sanitário, em 16 de setembro. No entanto, este ano há risco da chuva deve ser muito irregular e o período úmido só deve se estabelecer de fato a partir de novembro. 

     

As projeções para setembro indicam chuva cerca de 50 mm abaixo da média entre o sul de Mato Grosso e norte de Mato Grosso do Sul e em pontos do norte de Mato Grosso e de Goiás. No sul de Mato Grosso do Sul, a anomalia de chuva pode chegar aos 100 mm. As áreas em azul no mapa, que indicam chuva acima da média histórica, também terão muita irregularidade. 

 

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Mesmo com o El Niño desconfigurado nos próximos meses, a região onde ocorre o fenômeno ainda deve ter esse viés aquecido até o início do verão, então teremos altos e baixos não só no início do plantio, como no período do desenvolvimento. Com o atraso, é possível que não dê tempo de cultivar as três safras, soja, milho e algodão, e alguma das culturas precise ser descartada neste ano. O risco desse atraso do período úmido é grande, porém, a situação ainda é passível de monitoramento pelos climatologistas nos próximos meses. 

     

O problema é que a dinâmica da distribuição das chuvas pode afetar todo o planejamento de aplicações de defensivos de uma região. Quando a chuva é irregular, algumas lavouras são mais beneficiadas do que outras e se desenvolvem primeiro. As doenças e pragas que por ventura atingirem essa plantação mais desenvolvida podem acabar migrando e contaminando outras propriedades que, pela falta de chuva, ainda estão em fases iniciais do desenvolvimento. Nesse estágio as mudas ficam mais suscetíveis e as perdas podem ser maiores. Desta maneira, uma aplicação de defensivos eficiente e precisa vai ajudar muito o agricultor a proteger sua produção neste ano. 

 

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Pulverizadores M4000 John Deere

     

Uma pulverização correta favorece o desenvolvimento das culturas e traz economia para o agricultor. Pensando nisso, a John Deere desenvolveu a série M4000 de pulverizadores. As novas máquinas trazem mais precisão e eficiência nessa delicada etapa do cultivo. São muito versáteis, com barras que podem ser configuradas com diferentes tamanhos: 27m e 30m de aço, 30m e 36m em fibra de carbono; reservatório com capacidade entre 2500 e 4000 litros e um vão livre adequado para aplicação em qualquer estágio das culturas. Possui ferramentas que garantem uma ótima usabilidade e aumentam a produtividade. A grande novidade, no entanto, é o ExactApply™ novo sistema inteligente de controle de pontas, exclusivo da John Deere. É uma tecnologia que faz a troca automática de pontas de acordo com a variação de velocidade de aplicação, mantendo o tamanho de gota e pressão constantes. Permite uma melhor cobertura de insumos, independente da topografia ou formato do talhão. Através do sistema individual de pulsos é possível variar a vazão ao longo da barra em curvas, mantendo a mesma taxa de aplicação por metro quadrado. Isso reduz o desperdício de produto. A série M4000 de pulverizadores da John Deere traz precisão e economia no campo. É eficiência em cada gota!