Mercado global e nacional exigem e valorizam a Pecuária Legal

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O aumento do desmatamento ilegal acendeu um sinal vermelho para o bioma Amazônia em 2019, uma vez que muitas dessas áreas são unidades de conservação, terras indígenas ou áreas de preservação permanente, como nascentes.

 

De acordo com levantamento recente realizado pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) já foram desmatados 700.000 km2 da Amazônia por diversas razões, incluindo pecuária, exploração ilegal madeireira, agricultura e mineração. No entanto, a pecuária ainda é a principal atividade a ocupar as áreas desmatadas da região amazônica, sendo a principal responsável pelo desmatamento ilegal.

 

A grande floresta tropical é de vital importância, lá vivem 20 milhões de pessoas, mais de 30 mil espécies vegetais, e 100 mil espécies animais. O bioma tem uma das maiores biodiversidades do planeta e pode influenciar o clima em outras partes do país.

 

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Foto: Pecuária Legal 

 

Por outro lado, não podemos deixar de reconhecer os benefícios e resultados econômicos da cadeia de valor da pecuária. Uma atividade de caráter privado, a pecuária precisa ser equilibrada nos aspectos econômico, social, ambiental, e apoiada por políticas públicas que visem seu fortalecimento neste sentido. Para ser mais produtiva, segundo o IBGE, deve utilizar uma lotação média de 1,38 animal por hectare, ocupando menos áreas de floresta.

 

Seguindo essa tendência, e com o apoio de campanhas como a Pecuária Legal, nos próximos anos haverá a intensificação da pecuária na região, sem impactos ambientais negativos e sem crescimento significativo na ocupação de terras. Neste sentido, os pecuaristas estão começando a implementar mais tecnologia visando um melhor aproveitamento das pastagens.

 

A cadeia da pecuária, desde a criação dos animais até a industrialização da carne como produto final, tem atraído a atenção de governos, organizações não governamentais, redes varejistas e importadores de carne e animais.

 

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Foto: Pecuária Legal 

 

A iniciativa Pecuária Legal luta em prol das boas práticas na cadeia da pecuária e contra o desmatamento ilegal, que prejudica o desenvolvimento socioeconômico, assim como a imagem do Brasil no exterior.

 

O relatório O estado das florestas no mundo, de 2016, lançado pela FAO – Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, mostra que não é necessário desmatar florestas para produzir alimentos. E, ao mesmo tempo, já se sabe que aumentar a produtividade com menor área de pastagem, vai ao encontro do mercado nacional, assim como dos mercados internacionais que procuram carne e couro produzidos de acordo com os conceitos de bom manejo ambiental, certificação de origem e responsabilidade socioambiental. 

 

O sucesso da iniciativa Pecuária Legal na redução do desmatamento ilegal da floresta amazônica já vem surtindo efeitos e atraindo a atenção da comunidade internacional que colocou o Brasil em posição de referência no combate ao desmatamento.

 

A pecuária praticada de forma legal segue uma rotina de produção sustentável e possibilita a conciliação entre lucratividade e adequação ambiental. As Boas Práticas Agropecuárias – Bovinos de Corte (BPA) da Embrapa, ajudam a tornar os sistemas de produção mais rentáveis e competitivos, assegurando a oferta de mais alimentos, usufruindo melhor o rebanho e reduzindo as perdas.

 

A iniciativa Pecuária Legal vem contribuindo para a mudança desse cenário, cumprindo metas ambientais e produzindo dentro das normas, com qualidade, responsabilidade e sustentabilidade.

 

Fonte: Pecuária Legal / Biomarketing