Confira a tendência para junho nas regiões produtoras

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O feijão semeado no outono-inverno (ou feijão de terceira safra) é sucesso no Brasil há muitos anos. Se por um lado os produtores têm o desafio de investir em tecnologias de irrigação, por outro os rendimentos são maiores e os grãos geralmente são de melhor qualidade.

 

Ter uma lavoura bem nutrida é essencial para garantir a boa produtividade, mas esses cuidados devem ser redobrados no inverno – durante a estação, as plantas que não estão adaptadas para o período frio podem ficar sob várias condições de estresse.

 

Com o feijão em campo e o inverno se aproximando, os produtores devem acompanhar de perto como serão os impactos nas suas lavouras.

 

Tendência climática para junho

Em junho, pelo menos cinco frentes frias devem avançar pelo país, sendo a maioria delas na primeira metade do mês. Com a passagem desses sistemas, as massas de ar polar entram com força e provocam novos eventos de frio intenso e de geada.

 

Confira abaixo os detalhes por Região.

 

Sul

A configuração de temperaturas no Oceano Atlântico deve continuar aumentando a frequência de frentes frias em relação aos últimos meses. Com isso, a tendência é de que o mês de junho seja de chuvas consistentes em grande parte do Sul do Brasil, o que vai contribuir para melhora no atual quadro de secas da Região.

 

Sudeste

No Sudeste, a ocorrência de chuva se limita apenas à passagem de frentes frias. Com isso, os volumes acumulados em junho devem ficar dentro da média (ou ligeiramente acima) em boa parte das áreas produtoras.

 

Centro-Oeste

No Centro-Oeste, a expectativa também é de que os volumes totais de chuvas fiquem dentro da média histórica em toda a Região. Além disso, a entrada de massas de ar frio de origem polar pode provocar geada nos pontos mais frios de Mato Grosso do Sul.

 

Nordeste

No Nordeste, alguns episódios das chamadas “ondas de leste” deixam a faixa leste nordestina com chuva acima da média em junho. Nas outras áreas da Região, inclusive nas localidades produtoras de Roda Velha e Barreiras, a previsão é de chuva dentro da média.

 

Norte

No Norte do Brasil, a expectativa para junho é de que a chuva fique acima da média no centro-sul do Amazonas e no oeste do Acre e de Rondônia. Na faixa norte da Região, chove abaixo do esperado. Nas outras áreas da Região norte, inclusive no Tocantins, chove dentro da média histórica.

No inverno, além da deficiência de água no solo, a umidade relativa também cai muito. Por isso, é preciso que as plantas estejam com um bom sistema radicular para que haja bom aproveitamento hídrico e nutricional.

 

Uma das principais consequências de lavouras com problemas nutricionais e de disponibilidade de água é a maior incidência de pragas e doenças. Quando ocorrem ataques, é notória a diminuição da produtividade, além da queda na qualidade do produto.

 

Produtores devem acompanhar de perto os impactos do inverno em suas lavouras

 

Saúde da raiz às folhas

A Satis possui uma linha de produtos para o fortalecimento fisiológico natural das plantas contra a incidência de pragas e doenças. O Fulland, por exemplo, é um fertilizante desenvolvido com nutrientes que estimulam a produção de substâncias de autodefesa da planta, indicado em várias fases de desenvolvimento. Já o Sturdy é uma rica fonte de fósforo enriquecido com extrato de algas, que oferece melhor desempenho da planta, além de estimular o desenvolvimento do sistema radicular e crescimento vegetativo.

 

Sobre a Satis

Com sede em Araxá (MG), a Satis é especializada em produtos de nutrição vegetal, cuja principal característica é proporcionar uma absorção mais rápida para melhorar o rendimento das lavouras. Com soluções da raiz às folhas, seus produtos estão presentes em mais de 80% do território nacional. A empresa trabalha com tecnologia própria para o desenvolvimento de soluções especialmente em lavouras como soja, café, milho, feijão, trigo e HF. Esses produtos são formulados com combinações e dosagens diferentes de nutrientes, com o objetivo de garantir a saúde das plantas e contribuir para o ganho de produtividade.

 

Este conteúdo foi desenvolvido com colaboração da engenheira agrônoma Tatiane Cravo.