Banana foi uma das culturas mais prejudicadas por ciclone no Sul

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A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, se reuniu  por videoconferência, com parlamentares e prefeitos de Santa Catarina para debater possíveis soluções para produtores rurais atingidos pelo ciclone dos últimos dias. Representantes do Mapa estiveram na região para fazer um levantamento das perdas sofridas na produção agrícola, especialmente na cultura de banana.

 

“Nós estamos atentos e à disposição para que tenhamos essa troca de informações, para dar agilidade ao que vocês precisarem”, disse a ministra. Ela disse que já conversou com representantes do Banco do Brasil e de cooperativas para que o atendimento aos produtores seja feito da forma mais célere possível, inclusive com a prorrogação de créditos, tanto de custeio como de investimentos.

 

Os parlamentares pediram que seja feito um levantamento das emendas parlamentares que possam ajudar os produtores neste momento, para agilizar a liberação dos recursos. O secretário de Agricultura Familiar do Mapa, Fernando Schwanke, está em Santa Catarina fazendo um mapeamento das perdas nos municípios. O diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Pedro Loyola, também esteve na região. Segundo ele, o Mapa está fazendo um levantamento dos financiamentos que possam ser atingidos pelo ciclone. “Vamos fazer estudos sobre linhas emergenciais para pequenos produtores, sabendo que muitos deles não acessam o crédito rural”, disse Loyola.

 

A ministra garantiu que colocará a Embrapa à disposição dos produtores locais para dar assistência técnica para os próximos plantios, em conjunto com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC (Epagri) e com associações locais. “Precisamos fazer uma recuperação desses bananais urgentemente”, disse. Também foram atingidas culturas como da cebola, hortifruti, olericultura, piscicultura e leite.

 

Segundo o governo de Santa Catarina, até o momento 179 municípios registraram danos e prejuízos, que ultrapassam R$ 427 milhões. A agricultura foi a área mais afetada com perdas avaliadas em mais de R$ 223 milhões.

 

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