Colheita do milho avança no Rio Grande do Sul

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A colheita do milho avança no Rio Grande do Sul e atinge 27% da área no Estado. Essas primeiras áreas colhidas apresentam produtividade abaixo do esperado, consolidando perdas nas áreas mais ao norte do Estado.

 

Nas regiões com muita umidade e pouca insolação, as condições climáticas da semana não foram muito favoráveis à cultura, que está com 20% em germinação e desenvolvimento vegetativo, 14% em floração, 23% em enchimento de grãos e 16% em maturação.

 

Na região de Soledade, no Baixo Vale do Rio Pardo, a colheita do milho recém iniciou e atinge 1% da área cultivada. As produtividades variam em função dos volumes de chuvas que as lavouras receberam ao longo do ciclo e também em função do manejo tecnológico utilizado na formação e condução das lavouras. Algumas lavouras colhidas atingiram produtividades de 7.800 quilos por hectare.

 

No entanto, em casos isolados de lavouras mais castigadas pela estiagem, as produtividades registradas foram inferiores a 3.600 quilos. No geral, a produtividade média das lavouras do cedo passa dos seis mil quilos por hectare.

 

Lavouras com plantios mais tardios em desenvolvimento vegetativo, florescimento e enchimento de grãos retomam o desenvolvimento com a melhoria do teor de umidade do solo. Grande parte dessas lavouras apresenta ótimo potencial de produção.

 

Chuva favorece o desenvolvimento

 

As precipitações que vêm ocorrendo nos últimos dias favorecem a uniformidade e o desenvolvimento das lavouras de soja no Rio Grande do Sul. A reprodução da cultura está sendo beneficiada pelo clima, aumentando o percentual de lavouras em fase reprodutiva: 36% estão em floração, 17% em enchimento de grãos e 1% em maturação. Os 46% restante ainda estão em germinação e desenvolvimento vegetativo.

 

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Na regional de Santa Rosa, as lavouras de soja se desenvolvem bem na maioria dos municípios, mesmo com chuvas abaixo da média. Parte das áreas entrou em estádio reprodutivo, período crítico para definição do potencial produtivo da cultura e que demanda volume e regularidade nas precipitações. 

 

Em relação a pragas, não há registros de surtos acentuados. O que se observa são apenas focos isolados de lagartas e percevejos, sendo controlados nas áreas já em estádio mais avançado e em cultivares de maior precocidade. Em algumas áreas, ocorrem invasoras de difícil controle, como a buva, mas que não inviabilizam a produtividade esperada.

 

Essas informações fazem parte do Informativo Conjuntural, produzido e divulgado nesta quinta-feira (28/01) pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

 

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