A USDA atualizou a estimativa para safra de milho 2022/2023 com dados de oferta e demanda para os principais players (Argentina, Brasil e Estados Unidos).
Brasil
A projeção para safra 2022/2023 realizada pela USDA em setembro traz um cenário otimista para o milho brasileiro, com aumento de 8% da oferta (131,95 milhões de toneladas) e 6% da demanda (124 milhões de toneladas), impulsionados por uma produção 9% maior e uma exportação 6% superior a 2021/2022. Os dados não foram alterados em relação a projeção de agosto de 2022.
Estados Unidos
O país apresenta um cenário de projeção para safra 2022/2023 de redução, com a demanda reduzida em 4% (362,6 milhões de toneladas) e a oferta em 5% (393,56 milhões de toneladas), impulsionados por uma produção e uma exportação 8% menor em relação a 2021/2022. O estoque final deve ser 20% menor.
Em relação a projeção de agosto, houve redução de 3% na produção, de 4% na exportação e de 12% no estoque final.
Foto: Simone Vargas – Campina do Simão – PR
Argentina
Há expectativa para uma boa safra, com uma projeção de uma produção 4% maior do que na safra 2021/2022 e uma exportação 5% maior, resultando em uma demanda 4% maior e uma oferta 4% maior, isto é, 55 milhões de toneladas demandas da soja da Argentina e 56,5 milhões de toneladas ofertadas pelo país. Os dados não foram alterados em relação a projeção de agosto de 2022.
Oferta e demanda 2022/23
Tendência do Clima
Até quarta-feira (14/09) há condições de chuva entre a faixa leste de São Paulo, Rio De Janeiro e o sul de Minas Gerais, porém com baixos acumulados. Na Região Sul do Brasil, a chuva dá uma trégua a partir do meio da semana. Mas, a partir do fim de semana retornam as condições para chuva com a formação de novas áreas de instabilidades.
Nos próximos dias, a expectativa é que a chuva fique concentrada na faixa litorânea entre Paraná e São Paulo até a Região Norte do Brasil. Os maiores acumulados serão observados no Paraná, sul de São Paulo e de Mato Grosso do Sul. Chove forte em áreas do oeste do Acre, noroeste do Amazonas e do Pará e em Roraima.
Entre o interior do Nordeste, Tocantins, leste do Pará, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, grande parte de Minas Gerais, o tempo firme e seco impede a formação de nuvens de nuvens de chuva e aumenta o risco para o surgimento de novos focos de incêndio e fumaça pode ser observada em algumas capitais da Região Norte.
Na região do Sealba, os acumulados de chuva previstos são baixos o que favorece a maturação e a colheita do feijão e do milho terceira safra. Mas, é insuficiente para lavouras que ainda estão em fase de enchimento de grãos no Nordeste da Bahia.
No Sul do Brasil, a previsão é de bastante chuva no leste e centro do estado. No norte gaúcho, a chuva é localizada intercalando períodos de tempo firme sem prejudicar os trabalhos no campo.
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