Produção de amendoim cresce mais de 100% nos últimos 8 anos

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A produção brasileira de amendoim saltou de 346,8 mil toneladas na safra 2014/15 para uma estimativa de 746,7 mil toneladas no ciclo 2021/22, um aumento de 115%, como apontam dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O bom resultado é reflexo principalmente do aumento da área destinada para a cultura, que chega a quase dobrar quando os dois ciclos são comprados.

 

Maior produtor de amendoim do país, o estado de São Paulo é responsável por 92,8% dessa projeção, com uma safra estimada em 692,7 mil toneladas e expectativa de crescimento. O resultado representa um acréscimo de 23,3% em relação à safra estadual anterior, segundo dados do 12° Levantamento da Safra de Grãos. 

 

“O amendoim deixou de ser uma cultura secundária e passou ocupar novas áreas, tanto na expansão do cultivo em rotação com a cultura de cana-de-açúcar quanto como opção principal do produtor”, pondera a gerente de Desenvolvimento e Suporte Estratégico da Conab em São Paulo, Marisete Belloli. 

 

Foto: arquivo Istock

 

A maior parte do produto cultivado no país é exportada. Aproximadamente 70% da produção é destinada ao mercado internacional, tendo nos países da União Europeia os principais compradores, com destaque para Rússia, Ucrânia, Holanda, Polônia, Austrália, Reino Unido e Itália.

 

Outros importantes compradores são Colômbia, África do Sul e México. Mas, nos últimos anos, a China começou a demonstrar cada vez mais interesse no amendoim brasileiro, abrindo novos e vultosos mercados. 

 

O amendoim, que tradicionalmente era cultivado no norte paulista, mais especificamente na região de Ribeirão Preto e Jaboticabal, atualmente tem o plantio mais intenso no nordeste do estado. Na rota que engloba as cidades de Marília, Tupã e Presidente Prudente são encontradas várias exportadoras de amendoim.

 

Tendência do clima 

 

As áreas de instabilidade continuam ativas entre o Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Há condições de chuva para o Mato Grosso do Sul, São Paulo, sul de Minas e zona da mata mineira e Rio De Janeiro. Os acumulados de chuva podem ultrapassar os 60 até 80 milímetros, especialmente, entre o Mato Grosso do Sul e o estado de São Paulo. A chuva só deve perder intensidade e força no final de semana. 

 

Este corredor de umidade acaba espalhando nuvens de chuva no centro e oeste de Mato Grosso, Rondônia e Acre. No entanto, a chuva não é volumosa e, sim, localizada com registro de 30 a 50 milímetros em pontos isolados destas áreas. 

 

Para semana que vem a tendência ainda é de ocorrência de chuva entre São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso. Por volta do dia 05/10 a chuva fica mais espaçada e permite aos poucos a retomada dos trabalhos no campo. 

 

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