Nesta safra, foi observado aumento da área cultivada de algodão na Bahia, com a redução do cultivo de sequeiro, perdendo espaço para soja, e ampliação do cultivo irrigado, ocupando áreas de milho. O motivo dessa movimentação está relacionado ao mercado, aproveitando-se as melhores oportunidades de comercialização.
De acordo com a Companhia Nacional de abastecimento (Conab), a estimativa é de alta na produtividade em relação à safra passada e é reflexo da melhor distribuição das chuvas nesta safra e o aumento em relação ao último levantamento é devido aos ótimos índices produtivos atingidos na área colhida, cerca de 75% da área até o final de agosto, com uma estimativa de produtividade média de 4.784 kg/ha de algodão em caroço.
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Não foram registradas chuvas significativas nos últimos 30 dias. A baixa umidade favorece as operações de colheita. A baixa nebulosidade e as baixas temperaturas noturnas favorecem as lavouras irrigadas. Com os bons resultados obtidos nas áreas colhidas há expectativa de alta na produtividade média desta safra.
A distribuição das chuvas e o alongamento do ciclo favoreceram extraordinariamente as lavouras de sequeiro, que, em comparativo com a safra passada, teve a colheita finalizada em meados de agosto.
A colheita foi iniciada no fim de maio e deve se estender até meados de setembro, quando terá início o vazio sanitário, como medida de contenção ao bicudo do algodoeiro.
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