As condições climáticas enfrentadas pelos produtores rurais em 2023 como El Niño, chuva em excesso e seca contribuíram para um aumento de pragas e doenças e consequentemente o Brasil expandiu área tratada.
Uma pesquisa encomendada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg) trouxe resultados com novos dados sobre o cenário dos defensivos agrícolas. Acompanhe a matéria:
Resultado por Regiões
Ainda de acordo com a pesquisa, o consumo de defensivos agrícolas em 2023 foi dividido por Mato Grosso e Roraima (27%), São Paulo e Minas Gerais (18%), Bahia, Tocantins, Maranhão, Piauí e Pará (14%), Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná (11%), Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul (8%), outros (2%).
Expectativa para a safra 23/24
Em análise à safra 23/24 , a evolução dos cultivos em relação ao uso de defensivos agrícolas deve apresentar queda de 12,6% frente à safra 22/23, partindo de US$ 22 bilhões para US$ 19 bilhões de dólares. Essa redução não se deve ao volume de defensivos utilizados, mas a queda no valor unitário do produto. No entanto, no produto por área tratada (PAT), se espera um crescimento de 7,6%. A área cultivada com soja apresenta expectativa de alta de 4% com mais de 45 milhões de hectares. Os principais alvos para o tratamento de áreas se deve ao crescimento de pragas, como a mosca branca que de 22/23 para 23/24 saltou 131,8% em incidência, seguida de nematicidas (14,3%) e percevejos (12,6%).
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