Tempo seco colabora com a colheita do milho em MT

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O Estado de Mato Grosso está colhendo uma supersafra de milho safrinha. O tempo vem colaborando desde o começo da produção. As chuvas mais freqüentes em maio e junho deixaram o solo com boa umidade na época do plantio e do desenvolvimento das plantações. O tempo mais úmido do que o normal atrapalhou só o início da colheita, no começo de julho. Mas há três semanas, o tempo tem estado seco. Os dias ensolarados e quentes estão sendo ótimos para a colheita.

Mas o produtor não deixa de ficar com um olho nas nuvens, pois há o medo de que possa chover. O excesso de produção trouxe um outro problema: a falta de espaço nos silos e armazéns e as novas regras para o trabalho dos caminhoneiros que fazem o transporte da produção, estão fazendo com que montanhas de milho se acumulem a céu aberto. A apreensão em relação ao tempo é óbvia: se chover, uma garoa que seja, toneladas de milho ficarão comprometidas, o que implica também num grande prejuízo financeiro.

Bloqueio atmosférico afasta a chuva

Por enquanto, os produtores de Mato Grosso, e da maioria das áreas do Centro-Oeste do Brasil, podem ficar tranqüilos em relação ao tempo. Como vem acontecendo nas duas últimas semanas, a circulação de ventos sobre a América do Sul ainda vai manter o bloqueio atmosférico, que vem impedindo que umidade e a chuva das frentes frias se espalhem pelo Centro-Oeste. Pelo menos até o dia 8 de agosto, o tempo seco, com dias de sol e calor vão predominar em Mato Grosso e em praticamente toda a Região Centro-Oeste. Nesta segunda-feira, apenas o centro-sul e oeste de Mato Grosso do Sul e a fronteira de Mato Grosso com a Bolívia passam o dia com muita umidade, devido a passagem de uma frente fria. Mas o ar seco volta a predominar a partir da tarde de teça-feira.