Cafés especiais não são mais commodities

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Você ama café? Eu adoro café, e enquanto vamos assistindo uma tendência altista nos preços do café em função do clima, da necessidade dos torradores comprarem Arábica pela safra menor do Conilon, vamos começar a ver o que os especialistas do café estão chamando de “A 3a Onda do café”.

Isso significa  uma maior exigência de sensorialidade por parte dos consumidores de café. Mais sabor, mais qualidade, melhor experiência conhecimento de preparo.

A ótima rede social Peabirus, do agrônomo Sergio Parreiras Pereira traz uma aula do assunto. Temos segundo a Abic, cerca de 200 marcas de café gourmet ou cafés especiais, que contam com uma Associação de Cafés Especiais da América.

Imagine tomar um café sensorial de amêndoas tostadas e sentir um fundinho de chocolate ao leite… ou então o sabor mais cítrico, uma lima limão, e ainda um fundinho de chocolate ao leite…tem também um café mais frutado, com sabor de frutas vermelhas, como amora…

Esses cafés especiais não são mais commodities…Não poderíamos mais chamar de commodity, se trata de produto com valores sensoriais, com impactos nos sentidos. Tomar uma xícara de um café assim, não significa apenas mais um café se trata de uma reflexão filosófica da alma, um inalar de inspirações, enquanto respiramos, um café especial representa um diálogo com a criação do invisível, uma verdadeira experiência.

Os cafés especiais brasileiros seguem bem, ganhando prêmios, mas com certeza precisamos comunicar mais e melhor. Muita gente ainda me pergunta onde encontra, quais marcas tem esse conceito e como preparar, pois o método do preparo desses cafés tem gigantesca importância no que passamos a apreender.

 Então, comunicação e educação do consumidor, um ato sagrado da Associação dos Cafés Especiais.

 

José Luiz Tejon

Sócio Diretor da Biomarketing

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