La Niña pode interferir na safra 2016/2017?

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A safra de 2016/17 deve ser sob o domínio do fenômeno La Niña, de fraca intensidade. O fenômeno não é forte e será curto, deixando de existir no fim do verão. De forma geral, a perspectiva em relação a chuva e a temperatura no país é favorável para o bom desempenho da agricultura. A chuva deve se espalhar pelo país, chegando inclusive a região de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que nos últimos dois anos sofreram com a presença do fenômeno El Niño.

 

No Sul, há um grande receio em relação ao fenômeno La Niña, pois as vezes ocorre seca na Região, mas isso não deve acontecer neste ano. Até pode ocorrer alguns períodos curtos de estiagem, como o observado neste mês de novembro, por exemplo. Mas isso não deve se repetir nos próximos meses.

 

Agricultura: É hora de La Niña

 

Efeitos na soja e no milho

De acordo com o meteorologista Alexandre Nascimento, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste espera-se uma redução da chuva durante o mês de fevereiro o que pode causar alguns transtornos para a agricultura. Mas depois a chuva volta no final do período úmido caindo com forte intensidade de forma prolongada em março e no início de abril. Os produtores devem ficar atentos, pois isto pode atrapalhar os trabalhos no período da colheita da soja e do milho. Essa é uma condição normal para anos com La Niña, lembra Nascimento.

 

Café

Depois de dois anos muito secos, as principais áreas cafeeiras do país voltaram a ter chuva o que vai favorecer a próxima safra. A expectativa de chuvas regulares em Dezembro e Janeiro garante o desenvolvimento dos cafezais. Os cafeicultores devem ficar atentos para perspectiva de redução da chuva em fevereiro na Região Sudeste.

 

Cana

A redução da chuva no sul de Mato Grosso do Sul e no centro-oeste de São Paulo no mês de Novembro favoreceu a colheita e a moagem da cana.  No próximo ano deve chover bastante no leste nordestino e no Espírito Santo e essa boa disponibilidade de umidade vai voltar a favorecer o desenvolvimento da à cana nestas regiões depois de anos secos.

 

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