Os produtores de milho de Sergipe têm bons motivos para comemorar. Isso porque as chuvas regulares na região estão dando garantia de uma safra muito maior e melhor do que a do ano anterior.
Na região de Itabaianinha, ao sul do estado, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) não registrou chuva durante o mês de outubro. Porém, de março até setembro, tem chovido próximo ou acima da média mensal. No mês de abril, por exemplo, choveu aproximadamente 210 milímetros. A chuva de setembro também surpreendeu o INMET registrou um acumulado de aproximadamente 330 milímetros, o que representa quase sete vezes mais do que a média mensal, que é de aproximadamente 50 milímetros.
Os meses de novembro e dezembro não são os mais chuvosos em Sergipe. A chuva deve ficar dentro da normalidade no estado até o fim do ano, afirma a meteorologista da Climatempo Camila Ramos. No entanto, isso não deve prejudicar a produção do milho, uma vez que as safras já foram beneficiadas pelas precipitações ao longo do ano.
De acordo com a secretaria de Agricultura de Sergipe, a previsão é colher uma safra 462% maior do que a do ano passado. Espera-se ainda que a produção de milho no estado chegue a 793 mil toneladas. A maior parte dele deve ser vendida para os estados de Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Atualmente, o preço da saca tem estado em torno de R$ 30. Em 2016, esse preço chegou a R$ 45. Com o milho sobrando, alguns produtores têm feito estoque para vender apenas em fevereiro e março do ano que vem, época em que a oferta diminui e o preço volta a subir.
Veja como a informação meteorológica pode ajudar a tomar a decisão dentro do campo:
Previsão do tempo para 15 dias com análise do estado e impacto das condições previstas na cultura
Análise de volume de chuva para a área produtora
Facilidade de tomar a decisão: Relatório do volume de chuva e quantidade de nuvens