Após um período de muita chuva e muitos transtornos sobre grande parte da região central do Brasil, o tempo começa a abrir e a previsão para os próximos dias é de pancadas de chuvas irregulares. Até há previsão de chuvas quase que diárias para o Mato Grosso e Goiás, entretanto, serão chuvas típicas de verão, hora mais intensas e hora apenas garoas.
Não há mais indicativos de que venham ocorrer períodos de invernadas sobre as principais regiões produtoras do Mato Grosso e de Rondônia, assim como em Goiás. Tais condições irão permitir que os trabalhos de colheita da soja e posterior plantio das lavouras de segunda safra, como algodão e milho avancem sem grandes problemas ao longo de toda a segunda quinzena de janeiro. Como não haverá ausência total de chuva nesse período, as condições ainda se manterão bastante favoráveis ao desenvolvimento das lavouras, não sendo prevista nenhuma anomalia que possa prejudicar o potencial produtivo das lavouras. Mas vale ressaltar que mesmo sem a previsão de invernadas para esse período, as condições ainda se manterão extremamente favoráveis à proliferação de doenças fúngicas.
O tempo também deve ficar mais firme e seco na segunda metade do mês na região do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Entretanto, o veranico é algo histórico e está muito em linha com a climatologia da região, onde se observa um período de chuvas muito irregulares e até mesmo uma total ausência delas entre o final de janeiro e começo de fevereiro. É exatamente isso que deve ocorrer, pois, segundo os modelos de previsão, as chuvas deverão retornar para toda essa área já no começo de fevereiro, o que manterá uma condição excepcional ao desenvolvimento das lavouras. No entanto, como nas últimas duas semanas as chuvas não foram tão regulares na região, uma ou outra área poderá registrar alguma perda no potencial produtivo, mas não que venha trazer grandes problemas a produção nacional de grãos.
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Análise de volume de chuva para a área produtora