Um produto composto por cálcio e magnésio, que é de cinco a oito vezes mais solúveis que os carbonatos tradicionais e inclui uma porção orgânica composta por aminoácidos e vitaminas, foi desenvolvida pela empresa Oceana Brasil. Chamada de Algen TS, é utilizado uma alga marinha no tratamento de sementes, a Lithothamnium.
A alga conta com mais de 70 nutrientes, incluindo aminoácidos essenciais para o desenvolvimento da planta. De acordo com Ricardo Macedo, diretor técnico da Oceana Brasil, quando utilizada nas plantações, a absorção dos nutrientes no solo pela raiz se torna mais eficiente, como consequência a qualidade e a quantidade das colheitas melhoram, com baixo custo.
A iniciativa foi testada em três fazendas de Goiás, duas de soja e uma de feijão. Nessas propriedades duas áreas foram cultivadas uma ao lado da outra, utilizando sementes tratadas com Algen TS e outra convencional. Os resultados foram positivos. A parte cultivada com a alga apresentou maior nodulação mais rapidamente, gerando impacto na fixação biológica do nitrogênio. Na lavoura de soja, foi observado um aumento médio de 3 sacas por hectare, no feijão de 5,4 sacas por hectare.
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