Maturação acelerada do tomate faz preço da mercadoria cair

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O tomate está com preços cada vez mais chamativos para o consumidor na cotação das Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O 2º Boletim Prohort, divulgado nesta terça-feira (19), registrou que o produto está 34,66% mais barato em Curitiba, 33,82% no Rio de Janeiro e 25,59% em Belo Horizonte.

 

Com o clima quente, que é característico do verão, a maturação acelerada do fruto obrigou o produtor a colocar sua mercadoria à venda, pressionando os preços para baixo e beneficiando o consumidor na hora da compra”, esclarece a gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Conab, Regina Santos. “Essa é uma forma de minimizar as perdas e evitar o prejuízo aos agricultores, que eventualmente se veem forçados a vender rapidamente o produto devido às imposições do clima”.

 

De acordo com o Boletim, outras hortaliças não seguiram a mesma linha, como no caso da cebola e da batata, que tiveram os preços elevados em quase todas as centrais. A exceção foi a queda na Ceagesp de 3,74% para a cebola e de 2,79% para a batata. Já alface e cenoura, apenas a primeira teve queda de preços em algumas centrais. Houve queda expressiva em Recife (34,76%) e Goiânia (11,11%) e com menor percentual em Belo Horizonte e Fortaleza. No entanto, em São Paulo (50,50%) e Curitiba (48,86%) os preços dispararam.

 

Frutas

 

Quanto às frutas, o estudo não traz muitas reduções de preços para banana, laranja, maçã, mamão e melancia. A maçã esteve melhor em Curitiba (6,45%) e Goiânia (4,96%), enquanto que a banana teve queda em São Paulo (12,02%) e Vitória (9,83%) e o mamão diminuiu no Rio de Janeiro (10,20%) e Goiânia (6,75%).

 

A melhor participação fora do enfoque do boletim foi o quesito das exportações de frutas. O estudo apurou que melancia, manga e melão tiveram um bom desempenho. O melão, por exemplo, aumentou de 28 mil toneladas para mais de 43 mil, só neste início de ano.

 

Fonte: Conab

 

Análise do meteorologista

 

De acordo com a meteorologista Graziella Gonçalves, não teremos mais temperaturas tão extremas por um longo período (como foram observadas em janeiro), até o final do Verão. A questão agora é o manejo dos frutos porque a chuva está retornando as áreas produtoras como é normal para a época do ano. 

 

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