Fronteira Oeste gaúcha avança com a colheita do arroz

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O dia amanheceu nos campos gaúchos de arroz e os trabalhadores já estão prontos para mais um dia de colheita. 

 

O ritmo do repique de Carnaval não tem nada a ver com o campo, mas a batida do trabalho duro nas plantações de arroz está dando o tom para a colheita da terceira maior cultura cerealífera do mundo, no Rio Grande do Sul. Na região produtora de Itaqui, na Fronteira Oeste gaúcha, as máquinas avançam com a colheita. Ao entardecer, a pintura das colheitadeiras no horizonte mostra que o motor das máquinas, ainda irá prosseguir com os trabalhos no campo por algumas horas da noite.

 

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Foto: Noelle Viegas Foletto – Itaqui – RS

 

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Foto: Noelle Viegas Foletto – Itaqui – RS

 

A produtora de arroz Noelle Viegas Foletto disse que aos poucos foi deixando de lado o preparo de terras (que estão praticamente prontas para o próximo ano) para se dedicar noite e dia, a colheita do arroz. Ao todo, já foram colhidos 25% de uma área de oito mil hectares. ”A gente colhe até onde o sereno deixa. Quando o sereno molha a palha, a gente tem que parar”, relata a jovem produtora.

 

Chuva excessiva 

A chuva excessiva em dezembro e também em janeiro atingiu a fase de floração do arroz e prejudicou o enchimento de grãos. Durante a fase de floração acontece a polinização e, isso ajuda a determinar a fase do enchimento de grão. Se acontecer algo durante o período de floração pode comprometer o rendimento da cultura. Em Itaqui (RS),  onde fica localizada a produção de Viegas, o arroz é irrigado. A área é inundada 40 dias após a semeadura, entre os estágios V3 e V5. Depois é aplicada ureia (nitrogênio) e novamente a área é alagada para depois aguardar a colheita.

 

Análise do meteorologista 

De acordo com a meteorologista da Climatempo Graziella Gonçalves, a chuva continua abundante até o dia 06/03, no Sul do Brasil. Após esse período a chuva diminui de volume e na 2ª quinzena do mês de março há uma tendência de mais dias de tempo seco com sol.

 

Dificuldades do setor

 

Diante, das dificuldades enfrentadas pelos produtores de arroz a ministra Tereza Cristina se reuniu com representantes da cadeia produtiva para discutir uma solução para a crise do setor agravada pelas chuvas ocorridas no Sul do país.

 

As maiores indústrias de beneficiamento e produtores são do Rio Grande do Sul. O estado tem a segunda maior produtividade do mundo em áreas de mais de um milhão de hectares de arroz e, ao mesmo tempo, os piores preços, destaca o presidente da Federarroz, Henrique Dornelles.

 

Hoje o Rio Grande do Sul é o maior fornecedor de arroz para todo o Brasil.  

 

 

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