Processo produtivo de grãos e fibras na região oeste da BA

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Os agricultores do Oeste da Bahia, representados pelas associações Aiba e Abapa, que junto aos produtores rurais do Brasil, lutaram por anos, com muito trabalho e seriedade para fazer da atividade, modelo em sustentabilidade para o mundo, soltaram uma nota onde rechaçam toda e qualquer prática ilegal capaz de colocar em risco a integridade do meio ambiente, como a que vem ocorrendo da Amazônia.

 

Os produtores de algodão do Oeste da Bahia são responsáveis pela conservação da terra. São responsáveis por conservar mais de 60% das áreas associadas às lavouras do Oeste, número superior aos 20% exigidos pela criteriosa legislação ambiental de nosso País. Portanto, associar queimadas da Amazônia com a prática da agricultura séria e comprometida com o social e o meio ambiente é um afronto.

 

Os agricultores do Oeste da Bahia, desembolsaram R$ 11 bilhões destinados à preservação ambiental, dados divulgados pela Embrapa. A agricultura responsável jamais colocaria em risco o nosso maior e mais cobiçado patrimônio, a Amazônia.

 

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Legenda: Área destinada à preservação da vegetação nativa nos imóveis rurais: 4.114.780 ha
(52,1 % da área dos imóveis rurais e 30,2% da área do oeste da Bahia)
Imagem: Embrapa Territorial – divulgação 

 

Grãos e fibras do algodão

 

O processo produtivo de grãos e fibras na região Oeste da Bahia obedece a critérios de sustentabilidade, comprovados pela adoção de práticas conservacionistas de solo e de água. O desafio do produtor rural tem sido produzir em quantidade e qualidade suficiente para garantir a segurança alimentar do mundo. Por isso, a categoria tem investido pesado em modelos de agricultura sustentável, com vistas em aumentar a produtividade e diminuir o impacto sobre os recursos naturais. 

 

Pesquisas da Empraba Territorial, validadas pela Nasa, reafirmam que o agricultor é quem mais preserva o meio ambiente, pois dele depende a continuidade do seu negócio. O produtor rural é, portanto, fundamental para o equilíbrio ambiental, social e econômico do País. A categoria obedece a uma rigorosa legislação ambiental e atua sob frequente fiscalização de órgãos municipal, estadual e federal, que exigem licenciamento, autorização de supressão, outorgas de água, programas de gestão de resíduos e de manejo de solos e de água dentro da propriedade.

 

Preservação

 

O agricultor do Oeste da Bahia, preserva 64% de mata nativa, além de investir em tecnologia para aumentar a produtividade e desenvolver projetos de sustentabilidade. Considerando ser a terra o maior patrimônio do agricultor, atribuir a este que tem como referência, princípios seguros e claros de proteção ambiental, de sustentabilidade e comprometimento social,  atos criminosos é de uma irresponsabilidade ímpar e de consequências imensuráveis, capazes de  pôr em xeque não apenas o setor do agronegócio responsável, mas toda a população, uma vez que ameaça a segurança alimentar e o desenvolvimento social e econômico do Brasil.

 

Dessa forma, a Aiba e Abapa rebatem acusações e apelam para que a sociedade brasileira evite a propagação das mesmas, disseminando dados equivocados e que podem colocar em risco conquistas alcançadas durantes longos anos, com muito custo e exaustivo trabalho por parte de homens e mulheres que movem o setor agrícola.

 

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Legenda: Área destinada à preservação da vegetação nativa nos imóveis rurais: 4.114.780 ha
(52,1 % da área dos imóveis rurais  e 30,2% da área do oeste da Bahia)
Imagem: Embrapa Territorial – divulgação