Foto: Jessica Nascimento – Joia – RS
O projeto GeoABC, iniciado em 2015, tem como objetivo avaliar e desenvolver métodos e técnicas inovadoras na área do sensoriamento remoto e integração de dados espaciais para a detecção de práticas de cultivo e sistemas de produção.
O foco foi o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e suas variações, que constituem um dos eixos da política de baixa emissão de carbono na agricultura.
Com o apoio financeiro do programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil (Capes/Cofecub), o projeto GeoABC já entregou vários resultados, entre eles a metodologia para o monitoramento dos sistemas ILP.
Esse resultado é fruto do trabalho conjunto da Embrapa Solos com o Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ/PPG-MA), que contou ainda com a parceria das instituições francesas Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad/UMR TETIS) e a Universidade Rennes 2 (LETG-Rennes-Costel).
Os estudos permitiram avaliar o potencial de utilização dessas tecnologias e o consequente desenvolvimento de uma metodologia capaz de fornecer indicadores espaciais, especialmente em relação ao sistema ILP, em apoio ao trabalho de acompanhamento e governança do Plano ABC+, liderado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Para os próximos anos, está prevista a entrega de um sistema completo para o monitoramento da agricultura de baixo carbono no País.
Agnès Bégué, pesquisadora do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad), destaca a importância de projetos de cooperação bilateral, como o projeto GeoABC, no desenvolvimento de metodologias aplicadas à realidade agrícola dos países envolvidos.
Considero que o projeto GeoABC foi um exemplo de sucesso de cooperação, não só pelo intercâmbio e formação de doutorandos e produção acadêmico-científica, mas também pela entrega de metodologias aplicáveis, em apoio às políticas de desenvolvimento sustentável, principalmente as relacionadas à descarbonização da economia, que atualmente, depois da COP26, estão em vigor em todas as agendas mundiais, a exemplo da Política Agrícola de Baixo Carbono do Brasil.
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