Umidade do solo é boa para desenvolvimento agrícola no Sul

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A chuva espalhou e aumentou a umidade do solo na Região Sul. Todos os municípios estão com umidade do solo suficiente para um bom desenvolvimento agrícola.

 

Há pelo menos 20 dias não chove intensamente sobre o Espírito Santo, Minas Gerais e nordeste de Mato Grosso do Sul. Por consequência, a umidade do solo está abaixo do ideal em partes dos quatro Estados do Sudeste e em boa parte de Mato Grosso do Sul. Além da segunda safra de milho, área de cana de açúcar sentem a diminuição da precipitação neste momento.

Mato Grosso vive uma situação diferente da maior parte da região central do Brasil.
A chuva vem caindo de forma frequente e as atividades de campo avançam mais
lentamente.

 

A Região Norte e o norte do Nordeste recebem chuva intensa. O acumulado alcançou 300mm em apenas sete dias em algumas áreas do norte do Pará e litoral do Maranhão.

Além da colheita da soja mais lenta, o transporte e o embarque nos portos são prejudicados pelo excesso de chuva.

 

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Foto: Istock

 

Tendência do clima 

 

De acordo com o agrometeorologista Celso Oliviera, a intensificação da Zona de Convergência Intertropical leva chuva forte ao Ceará, Piauí, Maranhão, Amapá, Pará e Amazonas nesta semana com acumulados acima dos 250mm (litoral do Pará e do Maranhão).

 

A precipitação intensa aumenta a umidade do solo de forma considerável no Nordeste, especialmente entre o Piauí, Ceará e Pernambuco e ajuda no desenvolvimento de culturas de subsistência como arroz, feijão, milho e mandioca. A precipitação também paralisa e atrapalha a colheita, transporte e embarque da soja especialmente no Maranhão e Pará.

 

Entre os dias 20 e 26/03, ainda há previsão de chuva forte e o acumulado poderá passar dos 150mm no Maranhão, Pará, Amapá e Amazonas. Em Mato Grosso e em Goiás, embora a precipitação seja mais fraca, ela também atrapalha as atividades de manutenção do milho e do algodão.

 

Quase não há previsão de chuva no leste e norte de Minas Gerais nesta semana e a umidade do solo permanecerá abaixo do ideal, alerta Oliveira. Há necessidade de
reposição da umidade com irrigação complementar na Zona da Mata e no Espírito
Santo neste momento.

 

“Entre São Paulo, Paraná e São Paulo, há previsão de chuva frequente nesta semana com acumulado acima dos 50mm. A precipitação ajuda no desenvolvimento do milho e do plantio de cana de açúcar”, enfatiza o agrometeorologista.

No Rio Grande do Sul, o tempo permanecerá nublado e úmido. Há previsão de sol com mais força na quarta-feira (16/03), mas uma frente fria trará chuva na sexta-feira (18/03). A precipitação terá distribuição irregular com acumulado na casa dos 50mm na Metade Norte e menos de 5mm na Fronteira Oeste.

 

Entre os dias 21 e 26 de março, há previsão de chuva forte a partir da quinta-feira (24/03) sobre a Região Sul, mas apesar de um acumulado acima dos 150mm previsto para a Fronteira Oeste, deverá chover de forma mais abrangente sobre o Paraguai, Argentina e Uruguai.

 

Além disso, no Sudeste e Centro-Oeste, a tendência será de enfraquecimento da chuva. Mesmo em Mato Grosso e Goiás, a precipitação virá mais na forma de pancadas que invernada. Porém no mais tardar na primeira semana de abril, a chuva abrangente retornará às duas Regiões e ao interior da Bahia, favorecendo o desenvolvimento e culturas como a segunda safra de milho.

 

Como monitorar uma safra e monitorar sua fazenda?

 

Otimizar o plantio, ficar de olho no Clima para avançar com os trabalhos no campo e observar o desenvolvimento da cultura para evitar perdas são algumas das decisões que você produtor rural precisa tomar durante a safra. 

 

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