A Safrinha de milho será muito positiva para os investidores brasileiros. “Mesmo com a estagnação em algumas regiões, isso vai acelerar o mercado interno e a exportação”, afirma Rafael Ferreira, do Grupo Fictor, holding de investimentos no setor de commodities.
A expectativa, novamente, é de recordes em quantidade de grãos, mesmo com a estagnação de algumas regiões, porém puxado pelo alto plantio da região do Maranhão, Tocantins e Piauí, em termos nacionais. Portanto, a tendência é termos muitos grãos à venda, o que virá a acelerar o mercado interno e, também, o de exportação, devido ao preço milho brasileiro estar competitivo em relação ao americano pelo aumento da taxa de juros por lá.
Ferreira, acredita que é um bom momento para investir na commoditie. “O milho, hoje, é a base de toda ração animal e, também, usado para uma diversidade de produtos de consumos básicos. Entre as commodities, hoje, certamente o milho é a commodities com a maior margem de crescimento, tendo em vista que o mercado de proteína animal e de consumo não param de crescer. A tendência é vermos acima dos R$ 90,00”, finaliza.
Foto: Simone Vargas – Campina do Simão – PR
Tendência do clima
Semana começa com chuva no Sul do Brasil, principalmente sobre o Rio Grande do Sul. Os ventos em altitude colaboram para que a chuva fique mais concentrada no sul da América do Sul e ao sul do Brasil.
Para os próximos 7 dias, apenas o Rio Grande do Sul e o sul de Santa Catarina é que tem condições para chuva forte. A consequência é a paralisação das atividades do trigo que já estão atrasadas em solo gaúcho. Porém, a chuva favorece a manutenção e o término da instalação das culturas de inverno no Paraná com a expectativa de tempo seco nos próximos dias.
Com relação ao frio, há previsão de queda de temperatura no dia 29 de junho, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, centro sul do Paraná e sul de Mato Grosso do Sul. Todas essas áreas podem registrar entre 3ºC e 6ºC de temperatura mínima. As áreas mais altas de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná com temperaturas de 0º a 3ºC com chance de formação de geadas. Essa queda de temperatura acontece em áreas de cultivo de inverno, inclusive em áreas produtoras de frutas, principalmente pêssego e maça da serra catarinense que podem ser beneficiadas com as horas de frio.
No Sudeste e Centro-Oeste, a colheita da cana de açúcar, laranja, café, milho e algodão serão favorecidas pelo tempo mais seco. Não há expectativa de frio e isso favorece a aplicação de maturador na cultura do algodão já que as temperaturas estarão mais elevadas entre 20 e 26 de junho.
No Nordeste, ainda há previsão de chuva forte, destaque para o dia 22/06, onde os volumes serão mais intensos.
Entre os dias 27 de junho e 03 de julho, a chuva fica concentrada na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e a metade norte gaúcha tem uma diminuição da chuva. Para o leste e norte do Nordeste e parte da Região Norte permanece as condições para chuva forte. No Sudeste e Centro-Oeste, previsão de tempo seco e aumento do número de queimadas.
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