A colheita do milho verão foi prejudicada pela sequência de dias com chuvas, mas foi tecnicamente encerrada no período. São poucas as lavouras gaúchas restantes, estabelecidas a partir de janeiro, com o objetivo de produção de grãos para a comercialização.
Já naquelas em que a geada não interrompeu a maturação, houve aumento da incidência de fungos em espigas, especialmente por causa das condições climáticas de alta umidade. Em pequenas produções, a colheita seguiu de forma escalonada e conforme a necessidade de milho nas propriedades.
Foto: Simone Vargas – Campina do Simão – PR
Feijão 2ª safra
A 2ª safra de feijão foi finalizada no Rio Grande do Sul, ainda no dia 20/06, com a colheita das últimas lavouras na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, condicionada pela previsão de chuvas e pelo predomínio de alta umidade no restante da semana.
Parte das lavouras foram colhidas de forma antecipada, quando havia umidade nos grãos acima do ideal, mas preservando a qualidade, que seria afetada pela provável permanência dos grãos molhados a campo. A cotação do produto segue em queda e causa preocupações aos produtores.
Tendência do clima
Entre 02/07 e 07/07, a tendência é de chuva na maior parte do Rio Grande do Sul e isso pode atrapalhar as atividades em campo, como por exemplo, a semeadura das culturas de inverno. Entre Santa Catarina e Paraná, o tempo segue firme.
Nos próximos dias, o sol aparece e não há expectativa de chuva no Sudeste, Centro-Oeste, Acre, Rondônia, Tocantins, centro-sul do Maranhão, Ceará e no centro-oeste da Bahia, o que favorece a colheita do milho, cana de açúcar, café.
De 08/07 a 15/07, a tendência é a chuva avança um pouco mais pela Região Sul com acumulados entre 80 e 100 milímetros no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná. Em São Paulo, a umidade aumenta no sul do estado e em Mato Grosso do Sul com baixos volumes de precipitação entre 15 e 20 milímetros.
Neste período a chuva continua na faixa norte do Brasil e na faixa leste do Nordeste. De uma forma geral, o tempo fica firme em grande parte do país, porém com chuva acima da média ao longo da costa do Nordeste que indica a influência do La Niña.
Na segunda quinzena do mês, os modelos apontam uma nova onda de frio que fica restrita a Região Sul com possibilidade para ocorrência de geadas. O acompanhamento desta onda de frio você confere no www.climatempo.com.br