USDA atualizou os dados da oferta e demanda para soja

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A USDA iniciou a projeção para safra de soja 2022/2023 com dados de oferta e demanda para os principais players (Argentina, Brasil e Estados Unidos). Veja abaixo o compilado de informações elaborado pela economista da Aprosoja/MS, Renata Farias:

 

Brasil

 

A projeção para safra 2022/2023 realizada pela USDA em setembro traz um cenário otimista para soja brasileira, com aumento de 10% da oferta (172,21 milhões de toneladas) e 7% da demanda (142,85 milhões de toneladas), impulsionados por uma produção 18% maior e uma exportação 11% superior a 2021/2022. Redução de 24% do estoque inicial com aumento de 31% do estoque final.

 

Em relação ao mês de agosto de 2022, houve redução no estoque inicial de 1% e no final de 1,7%.

 

Estados Unidos 

 

A demanda deve reduzir em 1% (120,65 milhões de toneladas) e a oferta em 2% (126,1 milhões de toneladas), impulsionados por uma produção 1% menor e uma exportação 3% inferior a 21/22. Redução de 7% no estoque inicial e de 17% do estoque final, em relação a ultima safra.

 

Se comparado a agosto de 2022, a redução é de 2% no valor estimado da demanda e de 3% da oferta. Resultado devido a uma queda no valor estimado para produção e exportação de 3%, culminando em um estoque final 18% menor.

 

Foto: arquivo istock

 

Argentina

 

A expectativa para uma boa safra está elevada, com uma projeção de uma produção 16% maior do que na safra 2021/2022 e uma exportação 109% maior, resultando em uma demanda 6% maior e uma oferta 8% maior, isto é, 52,95 milhões de toneladas demandas da soja da Argentina e 78,35 milhões de toneladas ofertadas pelo país. O estoque inicial reduzido em 10% e o final com aumento de 13%. Em relação a agosto, houve aumento da exportação em 9%.

 

Oferta e demanda 2022/23

 

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Tendência do Clima 
 

Até quarta-feira (14/09) há condições de chuva entre a faixa leste de São Paulo, Rio De Janeiro e o sul de Minas Gerais, porém com baixos acumulados. Na Região Sul do Brasil, a chuva dá uma trégua a partir do meio da semana. Mas, a partir do fim de semana retornam as condições para chuva com a formação de novas áreas de instabilidades. 

 

Nos próximos dias, a expectativa é que a chuva fique concentrada na faixa litorânea entre Paraná e São Paulo até a Região Norte do Brasil. Os maiores acumulados serão observados no Paraná, sul de São Paulo e de Mato Grosso do Sul. Chove forte em áreas do oeste do Acre, noroeste do Amazonas e do Pará e em Roraima. 

 

Entre o interior do Nordeste, Tocantins, leste do Pará, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, grande parte de Minas Gerais,  o tempo firme e seco impede a formação de nuvens de nuvens de chuva e aumenta o risco para o surgimento de novos focos de incêndio e fumaça pode ser observada em algumas capitais da Região Norte.

 

Na região do Sealba, os acumulados de chuva previstos são baixos o que favorece a maturação e a colheita do feijão e do milho terceira safra. Mas, é insuficiente para lavouras que ainda estão em fase de enchimento de grãos no Nordeste da Bahia.

 

No Sul do Brasil, a previsão é de bastante chuva no leste e centro do estado. No norte gaúcho, a chuva é localizada intercalando períodos de tempo firme sem prejudicar os trabalhos no campo. 

 

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