A safra pernambucana total de feijão deverá crescer 13% em relação à produção e à produtividade do ciclo anterior, podendo alcançar 93,8 mil toneladas, o equivalente a 423 kg/ha cultivado. A informação é do 1° Levantamento da Safra de Grãos 2022/23, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A semeadura da leguminosa em Pernambuco é um pouco mais tardia quando comparada ao restante do território nacional, ocupando majoritariamente os períodos de 2° e 3° safras. Na segunda safra do ciclo 2022/23, o estado pernambucano deverá produzir 1,1 mil toneladas de cores e 30 mil toneladas de caupi.
Foto: arquivo istock
3ª safra 21/22
Já na terceira safra da temporada 2021/22, ainda em fase de colheita, a produção em Pernambuco está estimada em 38,4 mil toneladas do tipo cores, 7,8 mil toneladas de preto e 8 mil toneladas de caupi. Para o ciclo 2022/23 a Conab prevê estabilidade de produção nas lavouras de preto e caupi e ligeiro crescimento para cores, podendo chegar a 47,1 mil toneladas.
Pernambuco é o segundo maior produtor de feijão do Nordeste, atrás apenas da Bahia. A região é propícia principalmente à cultura da variedade caupi, que apresenta rusticidade bastante elevada, especialmente em relação à demanda hídrica, adaptando-se bem às condições de menor disponibilidade de água.
Em âmbito nacional, a estimativa de área para plantio nesse primeiro ciclo do grão em 2022/23 é de 869,3 mil hectares, somando o cultivo do feijão-comum cores, preto e caupi. Tal valor indica diminuição na destinação de área em relação ao exercício passado, principalmente pela ampla concorrência de cultivos mais rentáveis, como soja e milho.
A produção nacional total (somando os três períodos de produção dentro do ano-safra e os diferentes tipos do produto) deverá ser de aproximadamente 3 milhões de toneladas.
Tendência do clima
Áreas de instabilidade estão concentradas pela entre Santa Catarina e Paraná, Mato Grosso do Sul e a tendência para os próximos dias é que essa chuva avance em direção a Região Sudeste e parte do Nordeste. Essa chuva irá levar as primeiras pancadas de chuva significativas para o Matopiba.
Mato Grosso também deve receber chuvas mais espalhadas e volumosas, principalmente áreas do norte e o nordeste do estado que não tinham recebido chuvas mais consistentes neste início de período úmido.
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