A produção de algodão 2021/22 totalizou 2,5 milhões de toneladas, alta de 5,8% com relação à safra passada. O aumento é resultado da recuperação de 19,4% na área plantada e queda de 11,4% na produtividade, devido a desafios climáticos, com relação à safra anterior. Os dados são da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
O processo de beneficiamento, que consiste na separação do caroço e da fibra, e as análise da qualidade do algodão (HVI), estão na fase final, no Brasil. Apesar do crescimento sobre a safra 2020\2021, a previsão ficou abaixo das estimativas iniciais, devido às intempéries climáticas que atingiram as regiões produtoras de maneira diferenciada, com chuvas excessivas ou seca.
Foto: Abapa
Os prognósticos iniciais do setor eram colher 2,8 milhões de toneladas da fibra. Para Júlio Busato, que preside a Câmara setorial e comanda a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o setor vem crescendo a cada ano e, assim, caminhará para melhor atender o mercado interno e externo com o algodão brasileiro.
“Infelizmente, em um momento em que o mundo quer mais o nosso algodão, tivemos essa questão climática que impactou nas lavouras”, salientou Busato.
Projeção safra 2022/2023 já começou a ser plantada no Brasil
Para 2022/23, a área plantada de algodão deverá subir 1,3%, totalizando 1,657 milhão de hectare. A produção é projetada em 2,94 milhões de toneladas, uma variação de 17,6% ante a safra 2021/22. A recuperação da produtividade é o principal fator de aumento esperado para a produção.
Tendência do Clima
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