Soja apresenta excelente desenvolvimento na região de Londrina

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José Roberto Simões é um produtor determinado a vencer. Há oito anos ele saiu da região de Cascavel, no oeste do Paraná, para se fixar em Tamarana, município da região de Londrina, onde cultiva 120 alqueires, quase tudo arrendado.

Aos 47 anos, uma das marcas de Beto, como é mais conhecido, são as boas médias de produtividade. Na soja, geralmente, ele colhe entre 170 e 180 sacas por alqueire. Em relação ao milho e o trigo, cultivados no inverno, 290 a 150 sacas em média.

 

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da esquerda para direita: Rafael Furlanetto, gerente técnico da Cocamar; Eduardo Pires, engenheiro agrônomo da unidade da cooperativa em Tamarana; o produtor José Roberto Simões e o engenheiro agrônomo trainee, Luiz Fernando

Foto: Rogério Recco – Tamarana região de Londrina – PR

 

Para o sucesso do seu negócio, Beto conta com o apoio técnico da Cocamar, assistido pelo engenheiro agrônomo Eduardo Barros Pires. Seguindo as orientações técnicas, o produtor faz um manejo adequado para explorar todo o potencial produtivo da lavoura. A começar pela adubação, com média de 800 quilos na base, a inoculação (3 a 4 doses por saco de sementes), uso de cloreto de potássio a lanço e aplicação preventiva de fungicidas. 

 

O visual das lavouras, servidas até o momento por chuvas regulares, é de encher os olhos, com plantas bem nutridas. Beto faz tudo o que está ao seu alcance para continuar elevando as médias e lembra que, em safras anteriores, já chegou a registrar 220 sacas de soja em um talhão. Para quem é arrendatário, como ele, só há um caminho: maximizar a produtividade, pois os custos são mais altos.

 

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Foto: Rogério Recco – Tamarana região de Londrina – PR

“Tem que fazer tudo cem por cento”, afirma Beto, estimando uma média de 190 sacas, pelo menos, no geral, mas passando de 200 em alguns talhões.

O produtor também investe no solo e para ampliar o volume de palha na superfície, planta aveia; ele avalia, agora, com a orientação da cooperativa, experimentar a braquiária como forma de reestruturar o solo e, entre vários outros benefícios, inibir o desenvolvimento de ervas como a buva.

 

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Foto: Rogério Recco – Tamarana região de Londrina – PR

 

“A soja do produtor José Roberto Simões apresenta alto padrão e com um manejo de pragas e doenças acima da média. A expectativa é muito boa, com plantas bem engalhadas e alto potencial produtivo E apresentam muitos nódulos nas raízes, o que garante o suprimento de nitrogênio, essencial para alcançar boas produtividades” comenta o gerente técnico da Cocamar, Rafael Furlanetto.

soja_Beto_cocamar_Rogério Recco_3Foto: Rogério Recco – Tamarana região de Londrina – PR

 

Tendência do clima

 

 

Entre os dias 02 e 05 de janeiro, a chuva volta a se intensificar em boa parte da Região Sul, com risco para temporais e acumulados pontualmente elevados. Há risco ara queda de granizo na serra gaúcha e norte do estado.

 

O motivo desta chuva é a passagem da uma frente fria entre os dias 02 e 03 pela costa do Sul do país, que ajudará a formação de uma baixa pressão atmosférica. No dia 03 de janeiro, posicionado entre a costa do Paraná e de São Paulo, com características de ciclone extratropical que dará origem a uma nova frente fria, que influenciará mais a Região Sudeste à partir de 04 de janeiro, ajudando a organizar o corredor de umidade que vem da Amazônia. 

 

Os modelos indicam uma onda de calor no decorrer da primeira quinzena de janeiro de 2023, entre 03 e 14 de janeiro, principalmente do estado gaúcho até o oeste do Mato Grosso do Sul. A equipe de meteorologistas da Climatempo irá acompanhar a tendência e as atualizações das informações você encontra aqui 

 

Leia também:  Atenção para possibilidade de queda de granizo nas lavouras

 

Assista abaixo mais detalhes sobre o prognóstico do clima para o Verão:

 

 

 

Como monitorar o Clima na sua fazenda?

 

AgroclimaPRO é um serviço de tecnologia da Climatempo que utiliza o conhecimento meteorológico. Com ele você pode acessar o histórico de dados de Clima para sua fazenda e pode detectar áreas com menor vigor vegetativo. Além disso, você fica sabendo como será a demanda hídrica da sua lavoura nos próximos 15 dias e ainda consegue identificar os melhores dias e horários para realizar as pulverizações.  

 

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