Regularidade da chuva favorece desenvolvimento dos citros no RS

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Em Passo Fundo (RS), a colheita das variedades tardias de maçã atingiu 97%. Já para as variedades tardias de pêssego e para a cultura da uva, a colheita está praticamente encerrada. Seguem o monitoramento de pragas e doenças e os tratamentos fitossanitários preventivos para as culturas mencionadas.

Na regional da Emater/Ascar RS, em Porto Alegre, as nozes-pecã estão em maturação, mas ainda sem abertura das cápsulas. A previsão do início da safra é para a segunda quinzena deste mês. Os produtores de noz-pecã da Região Metropolitana estão com boa expectativa de safra.

Em Santa Rosa, a manga apresenta muita queda de frutos em função de doenças fúngicas, principalmente antracnose, da qual não se faz controle preventivo desde a floração. Os produtores de melão que escalonaram o plantio iniciaram novamente a colheita, e ainda há áreas em desenvolvimento vegetativo e em floração. Já goiaba está em maturação, porém os frutos estão depreciados pela presença de larvas de mosca-da-fruta. Há pouca produção de banana no momento devido à estiagem, mas há emissão de novos clones e cachos. O quilo da banana é vendido a R$ 2,50. Melão está a R$ 5,00/kg.

Citros

Em Soledade, há ocorrências de pulgões nas brotações jovens, finalização de colheita da bergamota Okitsu com perdas elevadas em função de mosca das frutas, e demais espécies de citros em formação de frutos. A regularidade das chuvas favorece esse desenvolvimento, o que é verificado na carga de frutos que é muito boa. Nos pomares de pêssego, ameixa e nos parreirais, é realizada a semeadura de plantas de cobertura. Sobre a cultura da noz-pecã, os frutos estão em formação e algumas variedades estão em início de colheita. O período é de realização de parte da adubação para formação das gemas produtivas da próxima safra, e também de manejos fitossanitários com produtos à base de cobre para manter as folhas.

Picture of an Apple fruits in october ready for harvesting in orchard

XI Femaçã começa nesta sexta-feira (14/04)

Reconhecida como Berço Nacional da Maçã, pelo pioneirismo no cultivo da fruta no Brasil, Veranópolis (RS) volta a celebrar no fim desta semana a Festa Nacional da Maçã e Feira Agroindustrial (Femaçã). Realizado de quatro em quatro anos, o evento ocorre de sexta (14) a domingo (16) e de 20 a 23 de abril,no Parque de Exposições José Bin. A expectativa é que mais de 60 mil visitantes prestigiem a 11ª edição, repetindo os números de 2019.     

Entre os atrativos estão as homenagens ao agricultor José Bin – pioneiro no cultivo da maçã no Brasil. Também será resgatada a história da Festa da Maçã. A celebração foi criada em 1960, na comunidade de Lajeadinho, onde em 1935 a primeira macieira foi plantada. O evento deu origem a Festa Municipal da Maçã (1971), depois a Festa Estadual da Maçã (1973) até chegar hoje na Festa Nacional da Maçã (Femaçã), que foi realizada pela primeira vez em 1976, com a presença do Presidente da República, Ernesto Geisel.

2º Fórum de Desenvolvimento Agropecuárioe o1º Simpósio Regional da Apicultura e Meliponicultura, que acontecem no dia 20, também fazem parte da Femaçã.

A grade completa com as mais de 100 atrações pode ser acessada no site femaca.com.br.

Veranópolis se destaca pela diversidade na economia local. Biocombustíveis, geração de energia hidroelétrica, indústrias metalmecânicas e de móveis, agroindústrias e serviços são as principais fontes de renda do município de 24 mil habitantes. O marco histórico de ter sido pioneiro no cultivo da maçã é seguido hoje por 14 produtores. Juntos, eles cultivam 140 mil pés de macieira, em 60 hectares. Entre as variedades plantadas estão a Eva (90% do total), Gala e derivações, Fuji, Melrose, José Bin e Golden Delicius. Atualmente, Veranópolis produz, em média, 4 mil toneladas de maçã por safra. 

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