De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita do milho segunda safra avança sobre o Brasil com 10,9% da área já colhida. Em Mato Grosso, o clima está favorável e a colheita avança rapidamente. As produtividades continuam a superar as expectativas iniciais.
No Paraná, a maioria das lavouras apresentam boas condições, com exceção das semeadas tardiamente, no noroeste, onde a redução das precipitações impactou o potencial produtivo das lavouras.
Em Mato Grosso do Sul, a umidade disponível no solo e a diminuição da luminosidade permitiu a evolução fisiológica das lavouras de milho, bem como o início da colheita. Em Goiás, a colheita avança em função da época de semeadura e do regime de precipitação.
Em São Paulo, as chuvas beneficiaram as lavouras semeadas tardiamente. Em Minas Gerais, ocorreu um leve atraso da colheita devido à elevação da umidade do ar em algumas regiões, onde as lavouras estavam mais adiantadas, além da redução de temperatura, que dificultou a maturação.
No Piauí, a maioria das áreas está em maturação e a colheita começou pontualmente. No Maranhão, a colheita começou na região Gerais de Balsas e no restante do estado. As lavouras apresentam boas condições.
No Tocantins, o tempo seco tem permitido um maior progresso na colheita, com produtividades acima do esperado inicialmente. No Pará, a colheita avança no Sul e Sudoeste, porém de forma mais lenta devido aos problemas de logística. No restante do estado, as precipitações favorecem o desenvolvimento das lavouras.
Tendência do Clima
Nesta semana o tempo seco vai continuar predominando sobre a maior parte do interior do Brasil e vai favorecer as atividades de colheita especialmente sobre a área central do Brasil e no Paraná. As instabilidades vão continuar mais atuantes sobre a faixa norte do País e faixa leste do Nordeste.
Na região Sul, instabilidades mantém o tempo encoberto e com potencial para alguns episódios de chuva até a metade desta semana sobre o sul do Rio Grande do Sul.
Nesta quarta-feira(28) a rápida passagem de uma frente fria aumenta a probabilidade para ocorrência de episódios isolados de chuva sobre o interior gaúcho, mas esse sistema não deve provocar mudanças mais acentuadas no tempo sobre as demais áreas da Região Sul.
Na segunda metade da semana essa frente fria deve avançar de forma costeira pelo Sudeste provocando alguns episódios de chuva de forma isolada e fraca sobre a faixa leste da região. Porém, a chuva não deve se espalhar para as demais áreas do interior do Sudeste. Ainda na segunda metade da semana, o avanço de uma massa de ar frio, que acompanha a passagem da frente fria, deve provocar um declínio mais acentuado das temperaturas entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina nas madrugadas da quinta e da sexta-feira, mas demais áreas do centro-sul não há previsão para declínio acentuado das temperaturas, apenas as máximas devem diminuir um pouco na segunda metade da semana entre o Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Durante a próxima semana o tempo seco vai predominar e as temperaturas tendem a ficar em elevação sobre a maior parte das áreas produtoras do interior do Brasil. Episódios de chuva mais significativos estão previstos para região Sul a partir da metade da próxima semana, quando áreas de instabilidade devem se tornar mais generalizadas e devem provocar chuvas mais generalizadas e duradouras sobre os estados do Sul do país. Além disso, na segunda semana de julho a passagem de uma frente fria deve propagar alguns episódios de chuva até o estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Esse sistema virá acompanhado por um declínio mais acentuado das temperaturas sobre o extremo Sul do Brasil. As temperaturas também devem diminuir no final da primeira quinzena de julho sobre o interior do centro sul, mas por enquanto não há indicativo para frio extremo e nem risco para ocorrência de geadas em áreas produtoras.
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