Precocidade e produtividade de nova variedade de quiabo potencializam lavouras

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As olerícolas cultivadas em pequenas áreas de terra ao redor das cidades tem sido favorecidas pelo clima o que tem permitido o bom desenvolvimento de todas culturas no campo.

O quiabo, por exemplo, é uma cultura importante geradora de renda para os produtores, sobretudo os da agricultura familiar. Constantemente, as empresas buscam inovação e tecnologia para trazer ao mercado variedades que possam ser mais produtivas e rentáveis para o homem do campo, como é o caso da variedade: quiabo tropical.

Com uma planta vigorosa e com ótima sanidade foliar, o quiabo tropical apresenta uma coloração mais clara, formato cilíndrico e uma boa pós-colheita. E entre suas principais características estão, também, a alta precocidade e produtividade – dois pontos que vêm fazendo sucesso entre os produtores.

Foto: Agristar Divulgação

De acordo com o especialista em Cinturão Verde, Roberto Araújo, o quiabo tropical é resultado de um melhoramento da variedade Santa Cruz. “Com ele, a brotação lateral já começa a ocorrer entre 35 e 40 dias. Em épocas consideradas ideais, sua colheita já começa com aproximadamente 55 dias, enquanto outras cultivares, por exemplo, levam de 70 a 80 dias”, explica.

Resultados atrativos para o quiabo

Rafael Martins, agrônomo e produtor rural da Fazenda Viçosa, localizada em São José do Rio Preto, tem como carro-chefe em sua produção a cultura do quiabo. Após o crescimento e sucesso dos negócios, começou a oferecer diversos cursos para outros produtores, principalmente sobre a cultivar, ensinando desde a escolha da área e preparo do solo, até a colheita e comercialização.

“ A variedade tropical tem apresentado ótimos resultados e tenho gostado bastante. É uma opção bem promissora para o mercado”, conta.

Mas, além dos diferenciais e qualidade garantidos pela novidade, Martins ressalta, ainda, cinco motivos que, de acordo com ele, tornam o cultivo de quiabo atrativo.

Foto: Agristar Divulgação

“É um tipo de produção que gera um retorno relativamente rápido, se comparado a outras culturas; possui baixa necessidade de mecanização, visto que praticamente todas as etapas do processo produtivo podem ser feitas manualmente; é uma cultura rústica, ou seja, pouco afetada por pragas e doenças; possui um alto índice de produtividade, principalmente quando se tem sementes de qualidade, como as da variedade tropical, e boas recomendações agronômicas. Por fim, também oferece uma boa rentabilidade por hectare”, finaliza.

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