O time da vertical Agro da Climatempo organizou na última terça-feira (30/01), o AgroclimaDay. um encontro com grandes players do mercado do agronegócio em São José dos Campos, no Vale do Paraíba/SP, com o apoio do Parque de Inovação Tecnológica (PIT) e o patrocínio do Agropolo-Vale.
O encontro com auditório cheio teve como objetivo estabelecer conexões com os players, debater o risco climático na atual conjuntura da safra 23/24, trazer informações importantes sobre o cenário das mudanças climáticas e os possíveis impactos futuros para o agronegócio.
Foto: Angela Ruiz
O evento começou com um painel sobre gestão do risco climático mediado pelo meteorologista Willians Bini com a participação de Eliana Gatti, meteorologista com experiência em monitoramento de tempo severo e Ricardo Moreira, Gerente de controle de produção na Amaggi que trouxe um recorte da estratégia utilizada no dia a dia do campo utilizando dados climáticos.
Giane Santos, coordenadora do hub de agro do parque tecnológico fez uma apresentação do Agropolo vale – um cluster de pequenas, médias e grandes empresas de base tecnológica que são residentes Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos (PIT) e na sequência foi organizado um tour guiado pelo ecossistema de inovação. “Ao todo, são mais de 150 empresas no conglomerado do pit com expertise para atender fornecedores, produtores, processadores e o setor de logística do agronegócio nacional e internacional”, relata santos.
Durante o tour, os convidados observaram na área externa do parque uma simulação de voo de drone de pulverização. Veja o vídeo:
No início da tarde, o segundo painel do AgroclimaDay foi dedicado ao monitoramento e gestão de dados climáticos com mediação da meteorologista Nadiara Pereira, que trouxe informações sobre radares, estações e como estão dispostos hoje os dados climáticos para operacionalizar um monitoramento do tempo e clima de forma eficaz. Durante o debate Jade Ramos, meteorologista na Metos Brasil falou sobre o gerenciamento de projetos de redes de estações meteorológicas voltadas para o agronegócio e Gilca Palma, diretora de inovação e P&D da Climatempo trouxe informações sobre como a inteligência artificial está mudando o setor da meteorologia de forma global.
O 3° painel: Cultivos resilientes ao clima e tendências climáticas para o setor agropecuário trouxe aspectos dos cenários futuros. Pedro Regoto enfatizou como os eventos extremos climáticos estão mudando o panorama da agricultura. Victor neves e Marcelino Britto, ambos engenheiros agrônomos trouxeram para o debate aspectos do plano abc, sistema de produção agrícola, manejo de pragas e doenças com a integração de ferramentas biológicas aliados ao clima.
A produção mundial de alimentos está ligada aos impactos do clima. Como vamos fazer para mitigar os efeitos das mudanças climáticas em prol da segurança alimentar com sustentabilidade?
O monitoramento climático se tornou essencial para o planejamento estratégico da produção agrícola e adequar as demandas específicas em todo o globo, diante das mudanças climáticas. Diante disso, no próximo dia 25 de Julho de 2024, a Climatempo irá reunir os setores de Energia e Agro do Brasil em uma iniciativa para discutir e promover soluções relacionadas às mudanças climáticas.
“O EMSEA irá acontecer dentro de um complexo que é o Parque Tecnológico reconhecido internacionalmente e que já respira a inovação. O objetivo é conectar estes dois setores tão importantes e contribuir com soluções para enfrentar as mudanças climáticas de olho num futuro mais sustentável e resiliente”, comentou Lara Marques, meteorologista.
Ouça no Agrotalk: Clima adverso aumenta pressão de doenças e pragas nas lavouras
