Mercado de fertilizantes e biológicos será de 50 bilhões de reais em 2030

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Alimentos mais saudáveis, rico em nutrientes, melhor qualidade, alta produtividade, redução de perdas, economia de energia e água. As soluções para estes e outros desafios da horticultura foram apresentados durante a 29º Hortitec – Exposição Técnica de Horticultura que atraiu mais de 30 mil visitantes, em Holambra, no interior de São Paulo.

Destaque para a evolução tecnológica na cadeia produtiva de hortifrutis como sementes, fertilizantes, defensivos e bioinsumos. Na crescente tomada para uma agricultura sustentável e biotecnológico o mercado de nutrição e proteção de plantas chamou a atenção do agricultor.

Os bioinsumos e biofertilizantes não são novidade no Brasil mas o seu crescimento é exponencial. Dados do Ministério da Agricultura, mostram que até o primeiro semestre de 2023, o Brasil liderava o ranking de adoção de defensivos biológicos e biofertilizantes.

Foto: Getty Images

O tamanho do mercado brasileiro de fertilizantes é estimado em US$ 35,78 bilhões em 2024, segundo a Mordor Intelligence.

“Para 2030, a projeção é que o mercado fertilizantes e biológicos chegue a 50 bilhões de reais e o Brasil será o maior exportador de Biodefensivo no mundo”, afirmou João Pedro Cury, CEO do Grupo Santa Clara, durante a Hortitec.

O fato é que esse mercado irá apresentar um crescimento significativo durante o período de previsão (2024-2030), baseado na demanda pela agricultura de baixo impacto ambiental. Adelino Thomazini, diretor comercial do Grupo Santa Clara atribui o crescimento a tecnologia empregada. Veja:

O Grupo Santa Clara é composto hoje pela Santa Clara Agrociência que produz fertilizante especiais para o mercado, a Hidromol, onde atende outras empresas que buscam ter a sua marca de bioinsumos, a Inflora (indústria) e a Linax, empresa de óleos essenciais adquirida ano passado. Com uma patente adquirida e 5 em andamento a empresa que já se internacionalizou tem metas bastante agressivas até 2030.

Durante a Hortitec, anunciou que irá investir 125 milhões de reais na construção de um Centro de Inovação e Pesquisa e a expansão da Inflora, indústria de bioinsumos, em Jaboticabal, interior paulista.

Na natureza, tudo se tranforma

O Grupo está focado em produzir pesquisas com plantas que hoje são utilizadas para óleos essenciais e ampliar seu portfólio com novos produtos como os BioDefensivos de Alta Geração. Em parceria com a Embrapa Agroenergia desenvolvem um trabalho referente ao metabolismo de fungos e bactérias que colocam o Grupo na vanguarda desta que será a revolução da 3ª geração dos bioinsumos.

Ainda de acordo com Cury, o objetivo do Grupo é que até 2030, o faturamento alcance 1 bilhão de reais, sendo que 35% será da representatividade dos biológicos e 50% da nutrição de plantas. Para isso, pretende gerar novos empregos e continuar apoiando a agricultura neste cenário mundial.

A jornalista viajou a convite do Grupo Santa Clara